Após duas derrotas consecutivas em casa, o Real Madrid respira aliviado ao bater o Barcelona por 3 a 1 neste sábado (24), em partida realizada no Camp Nou pela sétima rodada de LaLiga.
O resultado obtido na Catalunha põe a equipe de Madri na liderança da competição, com 13 pontos em seis partidas. O Barcelona, que perdeu pela segunda vez seguida no campeonato, soma 7 pontos em cinco jogos e está no meio da tabela.
O meio-campista uruguaio Federico Valverde, 22, abriu o placar para os visitantes aos 5 minutos de jogo, mas o atacante Ansu Fati, 17, empatou logo aos 8 minutos.
Nascido em Guiné-Bissau numa família de jogadores de futebol, Ansu Fati se mudou ainda criança para a Espanha, quando um irmão foi jogar no Sevilla.
Ele cresceu no país europeu e logo trocou o time da Andaluzia pelas categorias de base do Barcelona. Naturalizado espanhol, já é inclusive titular da seleção comandada por Luis Enrique.
Neste sábado, Ansu Fati se tornou o jogador mais jovem a marcar no principal clássico espanhol e ampliou sua lista de marcas relacionadas à precocidade.
Entre elas está a de mais novo a fazer um gol como profissional pelo Barcelona em LaLiga, com 16 anos e 304 dias, em agosto de 2019. Em dezembro, com 17 anos e 40 dias, se tornou o mais jovem também a marcar por qualquer time na Champions League.
Na segunda etapa, o Real Madrid tomou novamente a dianteira em pênalti marcado após consulta ao VAR e cobrado por Sergio Ramos, que venceu o goleiro Neto.
Esse duelo ainda iria se repetir, e o brasileiro salvou o Barcelona de levar o terceiro, num chute do zagueiro espanhol defendido por ele com o pé.
Em busca do empate, o time da casa tentou se lançar ao ataque com a entrada de quatro homens de frente: Griezmann, Dembélé, Trincão e Braithwaite.
Mas foi o Real que chegou ao terceiro gol, com Modric. Após saída ruim de Neto, sem conseguir matar a jogada contra Vinicius Junior, o croata recebeu passe de Rodrygo, tirou o goleiro da jogada e deu números finais para o primeiro clássico da temporada.
O técnico Zinedine Zidane, que poderia ficar pressionado em caso de uma terceira derrota consecutiva —havia sido superado pelo Cádiz no Espanhol e pelo Shakhtar na Champions League—, chega ao seu sexto jogo contra o rival no Camp Nou sustentando invencibilidade.
Já Ronald Koeman, que assumiu o comando do Barcelona após o trágico fim de temporada passada e começou bem, com duas goleadas pelo Espanhol e uma pela Champions, agora já terá de lidar com o aumento dos questionamentos e da pressão dos torcedores.
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