COI confirma breaking e paridade de gênero nos Jogos de Paris-2024

Números de eventos esportivos e de atletas serão reduzidos na Olimpíada da França

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São Paulo

O breakdance, oficialmente chamado de breaking, fará parte do programa olímpico dos Jogos de Paris-2024, que também incluirá escalada, skate e surfe, estes três esportes estreantes na adiada edição de Tóquio-2021.

A decisão foi confirmada nesta segunda-feira (7) pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach.

A edição francesa terá outras três novidades principais em relação aos Jogos japoneses: o número total de atletas diminuirá em 600 (para 10.500), os pódios irão de 339 a 329 e, pela primeira vez na história, haverá paridade exata entre atletas masculinos e femininos. Em tóquio, as mulheres representarão 48,8% do total.

O brasileiro Mateus de Sousa Melo, conhecido como Bart, durante evento de breaking em Mumbai
O brasileiro Mateus de Sousa Melo, conhecido como Bart, durante evento de breaking em Mumbai - Lionel Bonaventure - 9.nov.19/AFP

No ano passado, o COI já havia aprovado provisoriamente a indicação dos quatro esportes adicionais feita pelo comitê de Paris-2024.

Segundo Tony ​Estanguet, presidente do comitê organizador da Olimpíada da França, disse na ocasião, a escolha se adequa ao desejo de "trazer uma dimensão mais urbana e mais artística ao esporte".

O caratê, que junto com surfe, skate e escalada estreará no Japão, não teve sua continuidade aprovada para 2024.

O comitê rejeitou ainda a inclusão de modalidades adicionais em determinados esportes, por exemplo o handebol de praia e o parkour como uma disciplina da ginástica.

Também excluiu a marcha atlética de 50 km, retirou provas do levantamento de pesos, reduziu as categorias masculinas de boxe de 8 para 7 e elevou as femininas de 5 para 6 (o número de pugilistas será igual nos dois gêneros). O total de eventos mistos passará de 18 para 22.

Na canoagem slalom, foi aprovada a inclusão da prova extrema, em que o Brasil já teve bons resultados em Mundiais, com Ana Sátila Vargas (prata em 2017 e ouro em 2018) e Pepê Gonçalves (bronze em 2019).

Com AFP

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