Chapecoense marca nos acréscimos e é campeã da Série B em última rodada histórica

Com gol de pênalti, time catarinense vence o Confiança por 3 a 1 na Arena Condá

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São Paulo | UOL

A Chapecoense venceu o Confiança por 3 a 1 na noite desta sexta (29), na Arena Condá, ultrapassou o América-MG de forma heroica e conquistou o título da Série B do Campeonato Brasileiro 2020.

Em uma disputa acirrada na rodada final, o time catarinense ficou atrás na classificação por 95 minutos, mas virou a situação com gol de pênalti nos acréscimos e levantou a taça pelo saldo de gols.

Anselmo Ramon (2) e Perotti marcaram os gols do título. No outro jogo, o América-MG bateu o Avaí por 2 a 1 e viu pela TV, na beira do gramado, a Chape fazer o gol derradeiro que lhe tomou a taça das mãos. Além de catarinenses e mineiros, a Série A do próximo Brasileiro terá como novidades Cuiabá e Juventude.

Chape vai do drama ao título nos acréscimos

A rodada final não poderia ser mais equilibrada. Com o acesso garantido, América-MG e Chape chegaram ao último jogo empatados em pontos (70), vitórias (19) e até em saldo de gols (19), de modo que o time mineiro só era líder por ter marcado dois gols a mais ao longo da Série B. A briga foi tão acirrada que, dependendo da combinação de placares, o título seria decidido pelo número de cartões.

Mas não foi isso que aconteceu. A Chapecoense marcou um gol logo de cara e pulou na frente, mais ou menos ao mesmo tempo em que o Avaí perdeu um pênalti no Independência —Matheus Cavichioli acertou o canto e defendeu a cobrança de Alemão.

A equipe catarinense ficou quase cinco minutos na frente do América-MG, que logo em seguida também abriu o placar em seu jogo e reassumiu a liderança —recolocando a mão na taça. Mesmo em vantagem, o time mineiro não se contentou e ampliou aos 22 minutos.

No intervalo dos dois jogos, a missão da Chape já era mais complicada do que no começo da rodada: precisava de dois gols para ser campeã, fossem seus próprios, fossem do rival Avaí ou de um de cada nas duas partidas.

Essa distância aumentou quando o Confiança empatou na Arena Condá, voltou a dois gols quando o Avaí diminuiu para 2 a 1 no Independência e caiu para um único gol quando Perotti se jogou na bola e marcou o segundo da Chape. Com os dois jogos em 2 a 1, foram dez minutos de loucura.

Não teve VAR, mas teve TV

Toda no ataque, a Chape cruzou bolas na área de todo jeito e apertou o Confiança até marcar o terceiro gol aos 41 minutos. A bela cavadinha de Perotti, porém, acabou anulada por impedimento —a posição não ficou tão clara nem mesmo no replay da transmissão de TV. Como na Série B não há VAR, a decisão do auxiliar foi mantida pelo árbitro Anderson Daronco.

Mas o gol não faria falta. Minutos depois, aos 49, Daronco apitou pênalti de Madison em Bruno Silva. A esta altura, o jogo do América-MG já havia acabado, e o time inteiro via o desenrolar de seu destino em uma TV, à beira do gramado do Independência. Na Arena Condá, Anselmo Ramon foi frio como raramente se vê e, de cavadinha, fez da Chape campeã.

Jogadores da Chapecoense comemoram título - Renato Padilha/CBF
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