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Jornal publica contrato de 555 milhões de euros entre Messi e Barcelona

Valor é o máximo que o argentino poderia ganhar pelas últimas quatro temporadas

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São Paulo

O jornal espanhol El Mundo publicou neste fim de semana que o último contrato entre Lionel Messi e o Barcelona, firmado em 2017 e que vai até junho de 2021, poderia chegar a 555 milhões de euros (R$ 3,7 bilhões, em valores atuais) entre pagamentos fixos e variáveis.

De acordo com a pulicação, o valor líquido que Messi pode receber a cada temporada é de até 75 milhões de euros (R$ 497 milhões) —mais do que o dobro que Neymar ganhar no Paris Saint-Germain e Cristiano Ronaldo na Juventus, conforme noticiaram agências internacionais.

Cerca de 92% do total já foram pagos ao astro, mas a soma não chegará aos 100% porque ele não atingiu todos os gatilhos individuais e coletivos previstos no acordo.

O El Mundo descreveu o contrato como "faraônico" e afirmou que ele arruína as finanças do Barcelona. Na semana passada, o clube publicou seu balanço com dívida de 1 bilhão de euros (R$ 6,6 bilhões), mais da metade dela com pagamento previsto a curto prazo.

Desde o ano passado, a relação entre Messi e o Barcelona ficou abalada. Ao término da temporada 2019/20, o argentino comunicou a agremiação que queria deixá-la, mas não conseguiu liberação. Para evitar uma disputa judicial com os catalães, ele permaneceu, porém desde o início deste ano já pode assinar contrato com um novo time se assim desejar.

A disputa também se tornou um dos grandes temas da próxima eleição presidencial do Barcelona, que estava marcada para o fim deste mês, mas acabou adiada para março por causa da pandemia. Assim, o vazamento do acordo ganha tons ainda mais rumorosos.

Messi em jogo da atual temporada pelo Barcelona, que pode ser sua última no clube
Messi em jogo da atual temporada pelo Barcelona, que pode ser sua última no clube - Cristina Quicler - 17.jan.21/AFP

Em outubro, o ex-presidente Josep Maria Bartomeu, eleito em 2015 e responsável pela assinatura do último contrato de Messi, renunciou ao cargo em meio a uma crise técnica e administrativa do clube, que gerava protestos da torcida. Ele também havia se tornado alvo de críticas do jogador argentino.

Em nota oficial, o Barcelona não negou as informações divulgadas, mas criticou a divulgação delas: "O clube lamenta a sua publicação por se tratar de um documento privado regido pelo princípio da confidencialidade entre as partes."

“O Barcelona nega categoricamente qualquer responsabilidade pela publicação deste documento e tomará as medidas legais cabíveis contra o jornal El Mundo, por qualquer dano que possa ser causado em decorrência desta publicação”, continua a nota.

"O Barcelona expressa o seu apoio absoluto a Lionel Messi, especialmente perante qualquer tentativa de desacreditar a sua imagem e de prejudicar a sua relação com a entidade onde trabalhou para se tornar o melhor jogador do mundo e da história do futebol", completa.

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