Depois de ser goleado pelo Internacional por 5 a 1 e perder a liderança do Campeonato Brasileiro, o São Paulo, que não vence há quatro jogos na competição, busca uma reação imediata.

Neste sábado (23), a equipe do técnico Fernando Diniz recebe o Coritiba, às 19h, no Morumbi, com transmissão do Premiere.

Sem conseguir nenhuma vitória em 2021 até aqui, os são-paulinos enfrentarão um adversário que luta contra o rebaixamento. Na 18ª colocação, os paranaenses somam apenas 26 pontos, seis a menos do que o primeiro fora da zona da degola, o Sport.

Caso não ganhem, os tricolores alcançarão sua pior sequência sem vencer neste Brasileiro.

No primeiro turno, o São Paulo empatou com Red Bull Bragantino, Santos, Internacional e com o próprio Coritiba, resultados que deixaram a equipe quase um mês sem triunfos na competição.

A sequência atual tem derrotas para Red Bull Bragantino, Inter e Santos (que jogou com time reserva) e empate com o Athletico. Um ponto de 12 disputados, que fizeram com que o clube perdesse a vantagem que tinha na ponta da tabela e caísse para o segundo lugar.

Terceiro colocado, o Flamengo tem 55 pontos, dois a menos que o São Paulo, e ainda tem um jogo atrasado por fazer.

O resultado elástico diante do Internacional, na última quarta (20), registrou a pior derrota sofrida pelo clube paulista na história do Morumbi.

A única notícia minimamente animadora da goleada foi o retorno de Luciano à equipe. O atacante, que não atuava desde 26 de dezembro por conta de uma inflamação na perna esquerda, anotou o gol são-paulino contra os gaúchos e é o artilheiro do time no Brasileiro, com 13 gols.

Se por um lado Luciano é capaz de trazer de volta os gols que estão faltando ao time, o São Paulo precisa se preocupar principalmente com os gols que tem tomado. Na atual sequência de quatro partidas sem vitória, Tiago Volpi foi vazado 11 vezes –quase 3 gols por jogo de média.

Nesta sexta-feira (22), torcedores foram à porta do centro de treinamento do clube, na Barra Funda, protestar contra a má fase da equipe. Os principais alvos foram o técnico Fernando Diniz e o capitão Daniel Alves, com faixas pedindo a demissão do treinador e a ida para o banco de reservas de seu camisa 10.