Sem máscara, Muricy Ramalho discute com policiais em praia de Bertioga

Coordenador técnico do São Paulo diz que não sabia de restrição por causa da pandemia

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São Paulo

Coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho foi filmado discutindo com policiais da Guarda Civil de Bertioga neste domingo (14), na praia de Riviera de São Lourenço.

No vídeo, guardas aparecem orientando o são-paulino a deixar o local, já que as praias estão fechadas por conta das restrições da fase emergencial do Plano São Paulo de combate à pandemia de Covid-19

À Folha, Muricy afirmou que não sabia que as praias já estariam fechadas no fim de semana.

"Baixaram um decreto que a praia iria fechar segunda-feira (15). Acontece que no domingo todo mundo acordou e a praia estava cheia. Eu fui correr como sempre faço pelo problema que eu tenho no coração. Aí, começaram a parar todo mundo e mandar ir embora. Eu só disse que não concordava e fui embora, só isso", explicou.

Em nota, a Secretaria de Segurança e Cidadania do município informa que a interdição "foi antecipada em Bertioga e começou a valer a partir de sábado (13), conforme decreto municipal. A proibição inclui, acesso, circulação ou qualquer atividade na faixa de areia, jardins, mar e calçadão."

A secretaria diz ainda que o decreto foi publicado no Boletim Oficial do Município na sexta (12), assim como no site e redes sociais da Prefeitura de Bertioga, além de ter sido divulgado pela imprensa.

A Guarda Civil confirma a abordagem a Muricy e explica que ele alegou desconhecer a antecipação do fechamento das praias na cidade, mas atendeu à orientação e deixou o local.

Nas imagens, Muricy aparece sem máscara. Ele argumenta que estava usando o item de proteção e só tirou para falar com os policiais e respirar um pouco após a corrida que havia feito.

O coordenador do São Paulo disse, ainda, que tem sido bastante rigoroso no cumprimento das normas sanitárias para conter o avanço da Covid-19.

"Eu sou muito radical com o protocolo de isolamento. Por isso eu moro na Riviera, porque aqui tem pouca gente. Para você ver como sou radical, meus filhos queriam vir aqui me ver, junto com minhas noras, e todos tiveram que fazer exames para vir aqui", conta.

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