Técnica da seleção diz que acusação de assédio de Caboclo abalou jogadoras

Para Pia Sundhage, caso que evolve presidente afastado da CBF 'é muito sério'

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São Paulo

A técnica da seleção brasileira feminina, Pia Sundhage, disse que a acusação de assédio sexual contra o presidente afastado da CBF, Rogério Cabloco, abalou a preparação das atletas, com as quais ela e a comissão técnica tiveram uma longa conversa sobre o assunto.

Nesta quinta-feira (10), a treinadora sueca falou pela primeira vez sobre o tema, classificado por ela como "muito sério". Pia, inclusive, preferiu falar em seu idioma para evitar interpretações erradas.

"É [um caso] muito serio, e eu gostaria de poder explicar isso em sueco, já que inglês não é a minha língua materna, e nesse caso as palavras são muito importantes. É uma situação séria na qual fomos colocadas. Claro que falamos disso [do assédio]. Você olha e pode ter a sua opinião pessoal. E, sim, conversamos com as atletas, informamos o que estava acontecendo, todas tiveram oportunidade de opinião e falar sobre", disse.

A técnica da seleção brasileira feminina Pia Sundhage concede entrevista
A técnica da seleção brasileira feminina Pia Sundhage concede entrevista - Lucas Figueiredo - 18.fev.20/CBF

Pia afirmou que apesar de terem sido muito impactadas com a notícia, as jogadoras precisam dar um passo adiante. "Estamos nos aproximando das Olimpíadas. Sim, fomos um pouco arrebatadas por toda essa situação, e acho que é importante voltarmos o foco para o campo."

A seleção brasileira está em San Pedro del Pinar, na Espanha, onde terá nesta sexta-feira (11) o amistoso contra a seleção da Rússia, às 16h.

Na sequência, a equipe canarinho encara o Canadá, no dia 14 de junho, no mesmo local e horário. Essa será a última data Fifa antes da disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

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