Em busca do bi do futebol nas Olimpíadas, Brasil encara o pouco efetivo Egito

Seleção masculina tem duelo pelas quartas de final na manhã deste sábado (31)

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São Paulo

Na fase de grupos do futebol masculino, o Brasil teve a segunda melhor campanha geral: foram duas vitórias e um empate, com aproveitamento de 77,8%. Esse número garantiu a primeira colocação do Grupo D e só não foi melhor do que o Japão, que venceu os três jogos do Grupo A.

Ouro no Rio de Janeiro, a seleção brasileira quer repetir a boa campanha também em Tóquio.

Já o Egito, adversário neste sábado (31), não foi tão bem. O jogo será disputado às 7h (de Brasília), em Saitama, com transmissão de Globo e SporTV. Com uma vitória, um empate e uma derrota, a seleção africana só balançou a rede duas vezes em três jogos, justamente na última partida, e tem o pior ataque das equipes classificadas às quartas de final. Somente a Espanha, do mesmo grupo, fez tão poucos gols.

Essa estatística não preocupa o Brasil. Com sete assinalados, a seleção tem em Richarlison a grande esperança de gols nestes Jogos Olímpicos. Ele fez cinco, com direito a um hat-trick na partida de estreia, e é artilheiro isolado do torneio. Caso o Pombo, como é chamado pelos colegas e pelos fãs nas redes sociais, faça mais três gols em Tóquio, ele se igualará a Bebeto como maior goleador da seleção no evento (oito). Além dele, só Matheus Cunha e Paulinho conseguiram balançar a rede para o time brasileiro.

Richarlison comemora gol pelo Brasil
Richarlison é o artilheiro da seleção brasileira nas Olimpíadas, com cinco gols - Lucas Figueiredo - 28.jul.21/CBF

Brasil e Egito, inclusive, já se enfrentaram em Olimpíadas. Em Londres-2012, o jogo entre as seleções já ensaiava o destaque mundial de dois jogadores: Neymar, hoje no Paris Saint-Germain, e Mohammed Salah, do Liverpool. Cada um fez um gol na partida, vencida pela seleção verde-amarela por 3 a 2.

Naquela ocasião, o Egito passou da fase de grupos, mas foi eliminado nas quartas de final. A seleção brasileira, por sua vez, chegou até a decisão, mas foi derrotada pelo México e ficou com a prata.

Agora, sem jogadores da campanha vitoriosa no Rio, há cinco anos, quando enfim conquistou o ouro, a equipe nacional apostou em jogadores acima de 24 anos na defesa, como o goleiro Santos, 31, o lateral Daniel Alves, 38, e o zagueiro Diego Carlos, 28. Além deles, são destaques da formação de André Jardine os meio-campistas Bruno Guimarães e Claudinho e os atacantes Richarlison, Matheus Cunha e Antony.

O vencedor do jogo entre Brasil e Egito enfrenta Coreia do Sul ou México, que também duelam neste sábado, às 8h. O outro lado da chave tem Espanha x Costa do Marfim, às 5h e Japão x Nova Zelândia, às 6h. Em caso de empate, os jogos vão à prorrogação. Persistindo o resultado, a definição será nos pênaltis.

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