O COB (Comitê Olímpico do Brasil) distribuirá R$ 4,65 milhões em premiação aos 54 medalhistas (contando atletas de esportes coletivos) da delegação brasileira nos Jogos de Tóquio-2020.
O valor foi anunciado pelo presidente da entidade, Paulo Wanderley, durante entrevista da entidade ao final do megaevento esportivo, na manhã deste domingo (8, no horário de Brasília).
A delegação conquistou 21 pódios nas Olimpíadas de Tóquio, sendo 7 medalhas de ouro, 6 de prata e 8 de bronze. Com isso, o país assegurou a 12ª colocação na classificação geral, seu melhor aproveitamento na história da competição.
“Esse desempenho em Tóquio dá muita satisfação para o grupo de trabalho. Os números mostram a evolução que a gente tem conseguido”, afirmou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.
Na Rio-2016, recorde brasileiro até então, o país teve a mesma quantidade de ouros e pratas, mas ficou com dois bronzes a menos.
“Entregamos em Tóquio o que tínhamos como meta. Mas, agora, o sarrafo subiu e queremos continuar com esse objetivo”, diz Wanderley.
A premiação estabelecida pelo COB é inédita. A confederação criou cotas de R$ 250 mil para campeões olímpicos (individual), R$ 150 mil para prata e R$ 100 mil para bronze.
Para equipes com até seis atletas, os valores totais são de R$ 500 mil pelo ouro, R$ 300 mil pela prata e R$ 200 mil pelo bronze, a serem divididos.
Nos esportes coletivos, o ouro vale, ao todo, R$ 750 mil. Para a prata, são R$ 450 mil, e para o bronze, R$ 300 mil.
A entidade que rege o esporte olímpico no Brasil diz que foram investidos R$ 46,5 milhões para a missão Tóquio, o que engloba os gastos com as Olimpíadas em si e também outras competições que fazem parte do ciclo olímpico, como os Jogos Sul-Americanos da Juventude, o Pan-Americano e os Jogos de Inverno.
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