A comemoração do atacante Malcom pelo gol que deu o bicampeonato olímpico no futebol ao Brasil também foi pela medalha que garantiu a melhor campanha da história do país em Jogos.
Com o triunfo, o Time Brasil chegou a 7 ouros, 4 pratas e 8 bronzes nas Olimpíadas de Tóquio. A equipe ainda disputa duas finais neste domingo (8), mas mesmo que perca ambos os confrontos já terá garantido mais 2 pratas e superado a campanha da Rio-2016, quando conquistou 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes.
A oportunidade de faturar mais duas medalhas virá com as mulheres, que foram destaque da campanha no Japão. O Brasil, contra os EUA na final do vôlei, tenta retornar ao lugar mais alto do pódio, após ser eliminado nas quartas de final no Rio. O Brasil vinha de um bicampeonato (Pequim-2008 e Londres-2012).
Já a pugilista Bia Ferreira enfrenta a irlandesa Kellie Anne Harrington na final da categoria até 60 kg. Campeã do Mundial da Rússia, em 2019, a brasileira é considerada favorita no combate. No boxe, o Brasil já conquistou, em Tóquio-2020, um ouro (Hebert Conceição) e um bronze (Abner Teixeira).
A diversidade deu o tom da campanha brasileira. As sete medalhas de ouro do Brasil foram conquistadas em modalidades diferentes: boxe, canoagem (Isaquias Queiroz, no C1 1.000 m), futebol masculino, ginástica artística (Rebeca Andrade, no salto), maratona aquática (Ana Marcela Cunha), surfe (Italo Ferreira) e vela (Martine Grael e Kahena Kunze na classe 49er FX).
Normalmente, os países mantêm bom desempenho na primeira Olimpíada após serem sede. Mas não é comum ganharem mais medalhas. Um dos trunfos para a boa campanha foi a introdução de novas modalidades em Tóquio-2020, que fez o Japão distribuir 11% mais medalhas do que no Rio-2016.
Caratê, escalada, skate e surfe estrearam nos Jogos. Já beisebol e softbol voltaram ao programa após ausências em Londres-2012 e Rio-2016. As novas modalidades renderam aos brasileiros um ouro no surfe e três pratas no skate (Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no street, e Pedro Barros no park). Assim, foram decisivas para que o desempenho em Tóquio superasse o da Rio-2016.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.