Do Bronx vence americano e protege cinturão do UFC; Amanda Nunes sofre derrota

Paulista ganha combate por finalização; baiana perde de maneira inesperada

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São Paulo

Charles Oliveira da Silva, 31, o Charles do Bronx, venceu o norte-americano Dustin Poirier, 32, por finalização, no terceiro round na luta principal do UFC (Ultimate Fighting Championship) 269 na madrugada deste domingo (12), em Las Vegas, nos Estados Unidos. Foi a primeira defesa de cinturão após ele se tornar campeão dos pesos-leves (até 70,3 kg).

Apesar de ter alcançado o inédito título em maio, após bater o também norte-americano Michael Chandler, o brasileiro ainda era considerado um azarão na categoria. A condição foi tratada por ele como motivadora.

Do Bronx sentiu os golpes duros de Poirier no primeiro round, precisou mudar a estratégia no segundo e, no terceiro, finalizou a 1min02, com um mata-leão.

Charles do Bronx executa golpe na vitória sobre Dustin Poirier - Stephen R. Sylvanie/USA Today Sports

Nascido no Guarujá, o paulista esbanja confiança, embora goste de afirmar que mantém "a humildade e os pés no chão".

"Eu entrei no UFC para fazer história, para me tornar um dos melhores do mundo. Por isso eu saio todos os dias do Guarujá para São Paulo para fazer quatro treinos por dia", disse.

Já Amanda Nunes, 33, dona de dois cinturões no UFC (Ultimate Fighting Championship) e até este final de semana com um cartel de 21 vitórias e quatro derrotas, foi finalizada aos 3min26 do segundo round, com um mata-leão da norte-americana Julianna Peña, 32.

Ela foi derrotada em sua oitava defesa de cinturão, a sexta valendo o título dos pesos-galo (até 61,2 kg). O resultado é considerado uma zebra do MMA. O duelo fez parte do card principal.

A filha de Amanda, Raegan Ann Nunes, fruto de seu casamento com a lutadora norte-americana Nina Ansaroff, era uma das principais motivações para o embate deste domingo.

"Depois que Raegan nasceu, ela me deu um gás diferente. Eu quero levá-la para todos os lugares e nas lutas. Quero ter muitas memórias com ela. Tem muitas meninas que lutaram até os 41, 42 anos. Então, eu tenho ainda muita coisa para conquistar", disse a brasileira à Folha.

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