Descrição de chapéu atletismo

São Silvestre tem máscara na largada e homenagens a profissionais de saúde

Prova conta com participação de 20 mil pessoas e volta a ser disputada após dois anos

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São Paulo

Entre as tradicionais fantasias na largada da São Silvestre, a novidade foram as homenagens aos profissionais de saúde. Cartazes e faixas lembravam o trabalho feito por eles no combate à pandemia da Covid-19.

Um dos participantes da corrida, fantasiado com roupa de médico, carregava mensagem afirmando serem os "verdadeiros heróis" do país.

Corredor da São Silvestre faz homenagem a profissionais de saúde
Corredor da São Silvestre faz homenagem a profissionais de saúde - Adriano Vizoni/Folhapress

Além do pelotão de elite, de onde saem os vencedores, uma das atrações da prova todo ano são os anônimos e atletas amadores que transforam a São Silvestre em uma festa.

Neste ano, cerca de 20 mil pessoas estiveram presentes no evento, que teve como ponto de largada e chegada na Avenida Paulista, na zona central de São Paulo. Na edição anterior, em 2019, foram 35 mil inscritos. A São Silvestre não foi realizada em 2020 por causa da pandemia. Foi a primeira vez que a corrida não foi disputada desde a primeira edição, em 1925.

Na largada deste ano, os uniformes amarelos, distribuídos pela organização do evento, se misturaram a fantasias de super-heróis, mensagens pessoais, declarações de amor, homenagens a outras cidades e protestos. Havia cartazes com pedidos da saída do presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros com apoio a ele e contra o STF (Superior Tribunal Federal).

A diferença neste ano foi a obrigatoriedade do uso de máscara, algo que a maioria obedeceu, mas nem todos.

Pelas regras da prova, o uso da proteção era obrigatório na Avenida Paulista, nos trechos de largada, chegada e na dispersão. No restante dos 15 km do percurso, o adereço era recomendado, mas não exigido. Diante da aglomeração de milhares de pessoas, a fiscalização do cumprimento da regra foi inviável.

Mesmo os corredores de elite fizeram a largada com a máscara, mas não utilizaram a proteção na chegada.

Para correr, os atletas tiveram de apresentar certificado do ciclo completo de vacinação. Quem recebeu apenas uma dose foi obrigado a mostrar comprovante de teste PCR com resultado negativo.

Para evitar aglomerações desnecessárias, a avenida Paulista foi fechada para o público. A maior concentração de pessoas estava no trecho de acesso à avenida Dr. Arnaldo, na largada, e na avenida Brigadeiro Luís Antônio, próximo à chegada.

A prova deste ano foi vencida pelo etíope Belay Bezabh na categoria masculina e pela queniana Sandrafelis Chebet na feminina.

O melhor resultado brasileiro foi obtido por Daniel Nascimento, segundo colocado entre os homens. Nas mulheres, Jenifer Nascimento ficou em terceiro.

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