A pressão do governo equatoriano sobre o órgão de saúde do país que monitora a pandemia funcionou e o duelo entre Equador e Brasil nesta quinta-feira (27), em Quito, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, terá 50% de público no estádio Rodrigo Paz Delgado.
Na última segunda-feira (24), o COE (Comitê de Operações de Emergência) havia vetado a presença de torcedores em razão do avanço da variante ômicron.
Na terça (25), a Federação de Futebol do Equador classificou como errada a decisão de tirar o público do confronto e pediu a revisão do veto. Os equatorianos, que estão na terceira colocação nas Eliminatórias, buscam confirmar a vaga no Mundial do Qatar.
Técnico da equipe, o argentino Gustavo Alfaro disse que a notícia da ausência de torcida representou um impacto muito duro no grupo de atletas, que contava com o apoio de seus torcedores.
A FEF argumentou que cumpriu seu plano de biossegurança nos estádios com "excelentes resultados" e que "deixaria o Equador em uma situação muito ruim se o país se tornar o único da região a jogar sem público". A entidade havia solicitado uma capacidade de 60% para o jogo.
Após apelo do presidente do país, Guilherme Lasso, para que o COE revisse a proibição de torcedores no duelo, uma reunião com o órgão e a Federação Equatoriana de Futebol foi convocada para esta quarta e determinou a liberação de metade da capacidade do estádio Rodrigo Paz Delgado (que comporta um total de aproximadamente 40 mil pessoas).
"Obrigado pelo apoio de sempre a todos os equatorianos. Sigamos respeitando os protocolos e nos cuidando. Nos vemos no estádio", publicou a federação em suas redes sociais, celebrando a decisão do COE.
Terceiro colocado nas Eliminatórias, o Equador tem 23 pontos. Brasil, com 35, e Argentina, com 29, já estão classificados para a Copa do Mundo no Qatar.
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