O Palmeiras conhecerá neste sábado (5) o adversário que vai enfrentar na semifinal do Mundial de Clubes, na terça-feira (8). E o favorito a entrar no caminho do time alviverde é o mexicano Monterrey, o maior rival do compatriota Tigres, justamente o responsável por eliminar a equipe alviverde na última edição do torneio.
De volta à competição após ficar com o terceiro lugar em 2019, o Monterrey brigará com o Al Ahly, do Egito, pela sobrevivência na competição. A partida está marcada para as 13h30 (de Brasília), com transmissão da Band.
Constituída como um clube-empresa, a formação mexicana comandada por Javier Aguirre tem como sua principal meta avançar, pela primeira vez, à decisão —em sua quinta participação, tem dois terceiros lugares como seus melhores resultados (2012 e 2019). Para isso, o clube não mediu esforços financeiros nos últimos anos, sobretudo com o aporte feito por seu maior investidor, a FEMSA.
Quinta maior empresa em faturamento do México, além de ser acionista da cervejaria Heineken e a maior distribuidora de Coca-Cola do planeta, a multinacional ajudou o Monterrey a investir 76,4 milhões de euros (R$ 455,2 milhões) em reforços para o elenco nos últimos quatro anos, segundo o site Transfermarkt.
Nomes como o meia argentino Maximiliano Meza e o atacante holandês Vincent Janssen ajudaram o time a ganhar duas vezes a Liga dos Campeões da Concacaf (2019 e 2021), além do Campeonato Mexicano de 2019 e a Copa do México de 2020.
O elenco que conta com atletas de seis nacionalidades diferentes teve nove jogadores convocados para a última data Fifa, sendo cinco mexicanos (César Montes, Héctor Moreno, Gallardo, Luis Romo e Funes Mori), dois argentinos (Andrada e Meza), um chileno (Sebastián Vegas) e um costa-riquenho (Campbell).
As convocações para compromissos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo prejudicaram um pouco a preparação do Monterrey para a disputa do Mundial, uma vez que apenas na véspera do duelo contra os egípcios a comissão técnica passou a trabalhar com o plantel completo.
Nesse ponto, porém, o Ah Ahly vive situação bem mais complicada. O time chegou aos Emirados com oito desfalques, todos disputando a Copa Africana de Nações. Somente dois deles vão desembarcar no país a tempo de duelar com os mexicanos: o lateral Ali Maâloul, que estava com a seleção da Tunísia, eliminada nas quartas de final, e o atacante Aliou Dieng, de Mali, também já fora da disputa.
Os demais atletas são da seleção do Egito, que na quinta-feira (3) passou por Camarões e avançou à final da competição, que será realizada no domingo (6), diante de Senegal. Portanto, os seis jogadores já são desfalques certos para o Al Ahly.
Em sua sétima participação no Mundial de Clubes, o time da cidade do Cairo também sonha em chegar à final pela primeira vez e tem dois terceiros lugares como seus melhores resultados, obtidos em 2006 e em 2020. Na edição de 2020, realizada em 2021 por causa da pandemia, venceu o Palmeiras nos pênaltis na disputa pelo terceiro lugar.
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