​Manex Silva, 19, disputou sua última prova nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, em Pequim. Ele participou da disputa de 50 km do esqui cross-country –reduzida para 30 km por questões climáticas– e completou o percurso em 1h33min11s8, na 58ª colocação.

O jovem acriano, assim, finalizou sua quarta competição no evento chinês. Ele, que já havia se apresentado no esquiatlo, no sprint e nos 15 km, estabeleceu um recorde e se tornou o primeiro brasileiro a atuar em quatro torneios olímpicos em uma mesma edição dos Jogos.

"Ter participado dos Jogos Olímpicos foi muito positivo. Estou feliz, mas não completamente satisfeito. Acho que poderia ter feito um pouco mais, e isso me motiva a continuar treinando duro. Tenho quatro anos pela frente para a próxima", afirmou.

Antes de pensar nas Olimpíadas de 2026, em Milão-Cortina, na Itália, Silva vai carregar a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento em Pequim. Ele está ansioso por esse momento, que ocorrerá neste domingo (20).

"Eu acho que vai ser uma experiência única. Até agora, só vi essas cerimônias pela televisão. É um evento importante, e eu fico muito feliz de levar a bandeira de um país tão grande quanto o Brasil", declarou.​

Na prova disputada por Silva no sábado, o ouro ficou com o russo Alexander Bolshunov, que já havia triunfado no esquiatlo e no revezamento 4 x 10 km. Já no curling, sucesso de audiência na TV, a Suécia venceu uma dura disputa com a Grã-Bretanha.

Após dez ends, como são chamadas as parciais do jogo, que lembra a bocha, o empate persistia. Liderados por Niklas Edin –o skip, que funciona como capitão e conduz cada jogada da equipe–, os suecos foram mais eficientes no final e venceram por 5 a 4.

Edin, dessa maneira, completou sua coleção de medalhas olímpicas. Em Sochi, na Rússia, em 2014, conquistou o bronze com o time da Suécia. Em Peyongchang, na Coreia do Sul, em 2018, levou a prata. Agora, ao lado de Oskar Eriksson, Rasmus Wranaa e Christopher Sundgren, obteve o ouro.