Djokovic oferece ajuda financeira ao ex-tenista Stakhovsky, combatente na Ucrânia

'Espero que tudo se acalme logo', escreveu o sérvio, em mensagem revelada pelo ucraniano

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AFP

O tenista Novak Djokovic, atual número 2 do mundo, ofereceu ajuda financeira ao ex-tenista ucraniano Sergiy Stakhovsky, que se juntou às tropas ucranianas que lutam contra o exército russo.

"Penso em você. Espero que tudo se acalme logo. Diga-me para qual endereço posso enviar a ajuda... ajuda financeira ou qualquer tipo de ajuda...", escreveu o sérvio em uma conversa de WhatsApp postada no Instagram por Stakhovsky.

Sérvio Novak Djokovic em ação pelo ATP de Dubai - Karim Sahib - 24.fev.22/AFP

O ex-jogador ucraniano, que chegou ao número 31 do ranking da ATP, teve entre seus maiores sucessos a vitória sobre Roger Federer em Wimbledon, em 2013. Ele se aposentou aos 36 anos, após participar no início deste ano do Aberto da Austrália, e decidiu ir a Kiev para participar da defesa armada contra a invasão russa.

Ele disse, em entrevista à rede CNN, que a decisão de retornar à terra natal foi carregada de culpa e que nem ele, nem a esposa, de ascendência russa, contaram aos três filhos, todos com menos de sete anos, qual era o destino da viagem.

Outros atletas ucranianos também tomaram a decisão de pegar em armas para defender seu país. No boxe, Vitali Klitschko, ex-campeão mundial, tirou seu terno de prefeito de Kiev para organizar a defesa de sua cidade e seus 3 milhões de habitantes.

Seu irmão mais novo, Wladimir, também ex-campeão de boxe, alistou-se como reservista.

O ex-campeão mundial dos leves Vasyl Lomachenko juntou-se ao batalhão de defesa territorial em Belgorod-Dnistrovsky, perto de Odessa.

Os biatletas ucranianos desistiram de competir no Mundial que acontece neste mês março. Em suas redes sociais, Dmytro Pidruchnyi, campeão mundial de perseguição em 2019, postou uma foto em traje de combate em Ternopil, no oeste da Ucrânia, onde diz ter entrado para a Guarda Nacional.

Vários jogadores da seleção ucraniana de futebol –incluindo Oleksandr Zinchenko e Andriy Yarmolenko– pediram "resistência" contra a invasão russa, em um vídeo publicado pela Federação Ucraniana (UAF).

"Pedimos a todos no futebol que se oponham à propaganda russa, que mostrem e digam a verdade sobre a guerra na Ucrânia por todos os meios possíveis", disseram treze jogadores da seleção.

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