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Swiatek é bi em Roland Garros e obtém recorde de vitórias seguidas no século

Polonesa supera Coco Gauff e leva Grand Slam com 35º triunfo consecutivo

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São Paulo

Iga Swiatek, 21, número um do mundo, é a campeã de Roland Garros. A polonesa venceu a norte-americana Coco Gauff, 18, 23ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, parciais de 6/1 e 6/3, em uma partida que durou uma hora e oito minutos.

É o segundo título de Swiatek no Aberto da França. Em 2020, aos 19 anos, ela havia se tornado a mais jovem vencedora no saibro francês desde o triunfo do espanhol Rafael Nadal, com a mesma idade, em 2005 –na ocasião, virou a mulher mais nova a levar um Grand Slam desde o triunfo da russa Maria Sharapova em Wimbledon, em 2004, aos 17.

Iga Swiatek com o troféu de Roland Garros após derrotar a americana Coco Gauff na final - Gao Jing/Xinhua

Alçada ao primeiro lugar na lista da WTA (associação das tenistas profissionais) em abril deste ano –quando a australiana Ashleigh Barty, então líder, anunciou abruptamente sua aposentadoria, aos 25–, a polonesa é a primeira pessoa de seu país na história a ocupar o topo na modalidade. E vem comprovando que merece o posto.

Depois de um 2021 errático, em que ganhou apenas dois títulos, Swiatek faz campanha excepcional em 2022: venceu os últimos seis torneios que disputou (Doha, Indian Wells, Miami, Stuttgart, Roma e, agora, Roland Garros) e alcançou, na final em Paris, 35 vitórias seguidas.

Trata-se da maior sequência do século sem derrotas no circuito feminino. Ficou para trás a marca obtida pela norte-americana Serena Williams, em 2013, com 34 partidas de invencibilidade.

Para obter esse sucesso, a jovem tenista tem feito um intenso trabalho de preparo psicológico.

No WTA Finals do ano passado, que reuniu as melhores da temporada em Gualajara, no México, Swiatek chorou em quadra durante a derrota para a grega Maria Sakkari. Ela era a mais jovem do campeonato, com 20 anos, e desde então passou a dar um cuidado maior à saúde mental.

Sua psicóloga não mais a aguarda no consultório que tem em Varsóvia. A profissional acompanha a atleta nas viagens e adota medidas como impedi-la de ler livros cujo final possa deixá-la abalada antes de jogos importantes.

Iga é uma devoradora de livros. Em texto escrito na BBC, ela contou ter ganhado, em seu aniversário de 20 anos, 20 livros de sua equipe técnica. Ela terminou de ler "Assassinato no Expresso Oriente", de Agatha Christie, 40 minutos antes de um duelo com a norte-americana Alison Riske.

"Ler é uma das minhas grandes paixões fora das quadras. É um grande fator para me manter relaxada e focada no objetivo de ganhar jogos e jogar bom tênis", escreveu.

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