O atual presidente da Fifa, Gianni Infantino, que ocupa o cargo desde 2016, deve assumir um terceiro mandato em março de 2023 já que nenhum outro candidato submeteu candidatura, segundo anúncio da entidade nesta quinta-feira (17).
"Nenhuma outra candidatura foi apresentada" pelas federações antes de um congresso em Kigali, previsto para o dia 16 de março, disse a Fifa em comunicado, a três dias do início da Copa do Mundo no Qatar.
Em janeiro deste ano, Infantino reafirmou seu desejo de ampliar a Copa do Mundo. O cartola suíço estaria empenhado na ideia de reduzir o intervalo entre as edições do Mundial, tradicionalmente de quatro anos.
Segundo ele afirmou na ocasião, a alteração geraria uma receita extra de US$ 4,4 bilhões (cerca de R$ 24 bilhões), dinheiro que seria usado para diminuir a distância entre os mercados mais e menos desenvolvidos do esporte.
A ideia foi bastante criticada, especialmente pelas principais confederações continentais. A Uefa, que rege o futebol europeu, e a Conmebol, que organiza a modalidade na América do Sul, já se posicionaram contra. Infantino agora busca apoio nas federações nacionais.
Na contabilidade da Fifa, 166 das 210 associações que integram a entidade estão de acordo com o plano. O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, teve encontro com o presidente da Fifa no Qatar, em novembro, e aprovou a sugestão: "É bem-vinda, ajuda no aspecto econômico".
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