Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
05/07/2010 - 06h32

Turbinado pela Parmalat, Palmeiras descarta dividir Felipão com seleção

Publicidade

JOSÉ RICARDO LEITE
DE SÃO PAULO

O Palmeiras não teme perder Luiz Felipe Scolari para a seleção brasileira e tampouco aceitará que seu novo técnico execute dupla função caso ele seja o escolhido pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, para ocupar a vaga de Dunga.

Scolari é o principal candidato para comandar o Brasil no Mundial de 2014, mas o técnico gaúcho tem contrato verbal até o final de 2012 com a equipe alviverde, que disse não temer uma reviravolta e conta com a palavra do treinador.

Eduardo Knapp/21.jun.2010/Folhapress
Felipão dá entrevista na África do Sul
Felipão dá entrevista na África do Sul

"Ele já disse que está comprometido com o Palmeiras, ele vai trabalhar conosco. E ele não nos falou nada, nem mencionou [um possível interesse da CBF]. Esse negócio de ´meiar´ é só com produção de batatas, não tem nada de meiar. Não sei como esse negócio funcionaria. E isso seria uma coisa que nem ele mesmo iria querer. Não tem como cuidar das duas coisas", falou o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo à Folha.

"Ele tem contrato apalavrado até 2012 e depois tem tempo para ser técnico da seleção, isso se ele quiser. Até lá vai correr muita água por baixo da ponte", continuou.

Como país-sede do próximo Mundial, o Brasil não precisará disputar as próximas eliminatórias sul-americanas. O primeiro torneio de grande porte que a seleção jogará será em 2011, a Copa América, na Argentina. Dois anos depois, será realizada no Brasil a Copa das Confederações.

Eduardo Knapp/21.jun.2010/Folhapress
O técnico Luiz Felipe Scolari
O técnico Luiz Felipe Scolari

Antiga parceria

Joga a favor do Palmeiras para ser a principal opção de Scolari o fato dos altos salários oferecidos ao treinador, cerca de R$ 700 mil mensais livres de impostos. A CBF não pretende desembolsar tanto assim por seu novo técnico.

A remuneração de Scolari será paga com a ajuda de um antigo parceiro palmeirense, a Parmalat, que outrora já teve um contrato de cogestão com o clube alviverde, inclusive no período em que o gaúcho foi técnico, entre 1997 e 2000.

A Parmalat fechou em março um consórcio com o grupo GP Investimentos, que é uma das empresas que vão estampar a marca na camisa utilizada por Scolari nos jogos e treinamentos do clube.

"Ainda vamos fazer um anúncio disso. Vamos falar com o departamento de marketing para apresentar os patrocinadores [da camisa de Scolari]. O Grupo GP é a Parmalat, que já tem uma associação antiga com o clube. Mas terá também a participação de alguns patrocinadores antigos", disse Belluzzo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página