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03/08/2010 - 07h05

No Corinthians, Adilson ganhará extra por dívida

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MARTÍN FERNANDEZ
DE SÃO PAULO

O Corinthians deve acertar nesta semana o pagamento de uma dívida com o técnico Adilson Batista, de aproximadamente R$ 1,5 milhão.

A tendência é que clube e treinador façam um acordo para que a dívida seja paga em 15 parcelas de R$ 100 mil.

O valor se refere a dois processos trabalhistas movidos há dez anos pelo então jogador contra o clube, que ele defendeu em 2000.

Um dos processos diz respeito a direitos de arena não pagos pelo clube ao jogador. O Corinthians já foi condenado em segunda instância a pagar a quantia devida ao técnico --R$ 500 mil.

O outro é um processo referente a direito de imagem, que até o ano passado tramitava na Justiça Cível, já que movido por uma empresa do treinador (que ele usava para receber o dinheiro) contra o clube. O valor desta segunda ação é de US$ 500 mil (cerca de R$ 900 mil).

Esta segunda ação foi repassada, há um ano, para a Justiça do Trabalho, que tem tratado os direitos de imagem como parte do salário. O Corinthians quer pagar logo para evitar que o processo se arraste e aumente de valor.

Os corintianos ainda devem gastar mais R$ 100 mil com custas processuais.

O atual contrato de Adilson com o Corinthians vai até dezembro de 2011, e seu salário é de cerca de R$ 220 mil --sem contar prêmios.

O valor é parecido ao do primeiro contrato de Mano com o Corinthians, em 2008. Quando deixou o clube para dirigir a seleção brasileira, Mano já recebia R$ 350 mil (sem contar premiação), após sucessivos aumentos em conquistas de títulos e negociação de renovação.

Com o acréscimo do pagamento das dívidas trabalhistas, os ganhos mensais de Adilson vão alcançar os R$ 320 mil mensais.

O Corinthians sempre fez questão de desvincular o pagamento dessas dívidas da contratação do treinador, realizada tão logo Mano aceitou o convite da CBF.

"Uma coisa não tem nada a ver com outra, nem tocamos nesse assunto", declarou o diretor de futebol Mario Gobbi quando da apresentação do treinador, há uma semana.

Adilson Batista também afirmou que "a questão será resolvida" e não quis entrar em detalhes.
A dívida com o hoje treinador corintiano foi herdada por Andres Sanchez em outubro de 2007, quando ele assumiu a presidência em substituição a Alberto Dualib, que era o presidente do clube em 2000, quando a dívida foi contraída.

Adilson Batista estreou anteontem, no clássico contra o Palmeiras. O empate por 1 a 1 fez o Corinthians cair da liderança para a segunda posição do Brasileiro.

 

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