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25/08/2010 - 06h30

Scolari pode ser suspenso por até 12 partidas e pagar multa

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RENAN CACIOLI
DE SÃO PAULO

O treinador do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, poderá ser suspenso por até 12 jogos hoje, quando será julgado no STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pela expulsão na partida contra o Atlético-PR, no último dia 14.

Na súmula daquele jogo, o juiz Wilton Pereira Sampaio diz que excluiu o técnico palmeirense após este ter reclamado acintosamente "abrindo os braços e gritando o seguinte: 'Você só marca falta contra gente, porra!'".

Ainda de acordo com o árbitro, Scolari chamou-o de "safado" depois da expulsão.

Por isso, Scolari foi enquadrado em dois artigos --243-F e 258-- do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Cada um pode gerar pena máxima de seis jogos, e o primeiro ainda prevê pagamento de multa de até R$ 100 mil.

Não foi a primeira vez que Scolari discutiu com um árbitro desde que voltou ao Palmeiras, no meio de julho. Só na última semana ele foi advertido pelos juízes dos dois jogos feitos pela equipe.

Na quinta-feira, pela Copa Sul-Americana, foi repreendido por Heber Roberto Lopes. No domingo, a bronca foi dada por Sálvio Spínola.

Depois do confronto, Scolari alegou em sua defesa que a suposta perseguição da arbitragem teria razões até políticas e acabou jogando contra o próprio patrimônio.
"Não quero pagar conta de quem votou no Fábio Koff. Não sou eu que tenho de pagar. Se quiserem, prejudiquem o Palmeiras. Não a mim", afirmou o treinador.

Ele referiu-se à última eleição para o comando do Clube dos 13. O Palmeiras votou no nome de oposição a Kléber Leite, o preferido da CBF.

Na segunda-feira, durante o jantar comemorativo ao 96º aniversário do clube --que será completado na quinta-feira, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo minimizou a declaração de Scolari.

"Não acredito que as pessoas responsáveis pelo futebol façam uma retaliação em relação a uma decisão que eu tomei como um cidadão livre que escolhe entre dois candidatos", afirmou Belluzzo.

O dirigente disse ainda que vê, de fato, uma perseguição ao técnico palmeirense. "É um técnico internacional. Os juízes competem um pouco com ele, o que não é correto, deveriam ser mais discretos", completou.

 

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