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25/08/2010 - 07h37

Pós-Copa do São Paulo se iguala a do lanterna do Brasileiro

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RODRIGO MATTOS
DE SÃO PAULO

Rebaixamento, cobranças, pressão, culpados, baladeiros, técnico interino. São as palavras que compõem o vocabulário são-paulino nos últimos dias. São os termos que explicam o ambiente do time para enfrentar hoje o Vasco, no Morumbi.

Esse cenário é fruto de uma campanha de time lanterna após a Copa do Mundo. Em oito jogos, a equipe conseguiu seis pontos, um quarto do total em disputa.

Seu desempenho no período é igual ao do Atlético-GO, último colocado da tabela.

Dos sete lanternas na era dos pontos corridos, ao final do Brasileiro, só dois tiveram rendimento pior do que o são-paulino após o Mundial --foram Santa Cruz (2006) e América-RN (2007).

Os resultados levaram o time à 15ª posição, dois pontos à frente da zona da degola.

"O São Paulo estar nessa situação é muito complicado. Não quero nem pensar no rebaixamento. O nosso objetivo é se aproximar do G4", disse o técnico interino Sérgio Baresi, que comandará o time pela última vez se a diretoria achar um substituto.

É um dos sinais da falta de rumo do futebol são-paulino.

Desde o final da Copa, o clube teve três técnicos e procura um quarto. E terá a terceira escalação diferente desde a chegada de Baresi.

O interino realizou ontem mais um treinamento com 12 jogadores na linha. Admitiu que tem duas variações possíveis em sua escalação. Rodrigo Souto, Richarlyson e Cléber Santana devem disputar duas posições no meio. Ex-júnior, Marcelinho deve ser promovido a meia titular após 15 minutos de futebol razoável no clássico.

Banido do banco no domingo, Dagoberto volta após gritos da torcida organizada dentro do CT do São Paulo pedindo sua escalação. A presença dos torcedores foi liberada pela diretoria, que antes rejeitava a atuação de organizadas no local.

Atualmente, a torcida tem voz mais alta do que a do técnico. No treino de ontem, Baresi, antes falante, quase não deu instruções e até se isolou ao lado do campo.
Jogadores é que cobravam bastante um do outro. Conversas entre os atletas também têm sido constantes, contou Cléber Santana.

"Temos que nos cobrar mais um do outro", defendeu o meia, que aceitou cobranças da torcida, mas rechaçou a acusação de ser baladeiro. "Converso com jogadores que, quando vim, sabia que o São Paulo era um clube de conquistas", lembrou. Mas, hoje, essa é uma palavra longe do dicionário são-paulino.

 

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