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25/08/2010 - 06h00

Atirador que quebrou jejum brasileiro vai se dedicar agora ao vestibular

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MARIANA BASTOS
DA ENVIADA A CINGAPURA

Depois de 90 anos, o Brasil voltou a figurar no pódio em evento olímpico de tiro. O protagonista da façanha foi Felipe Wu, 17, que ontem conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 m na Olimpíada da Juventude.

O atleta somou 676 pontos nos Jogos teens, só 0,3 a menos que o campeão, Denys Kushnirov. O sonho da medalha olímpica de Wu no tiro começou em um estande caseiro. Ele treina em instalação improvisada no quintal de sua casa, em São Paulo.

Por falta de espaço, o alvo de seu estande está situado a uma distância de 8 m, dois a menos do que a medição oficial. A melhor instalação para o tiro do Brasil foi erguida para o Pan-2007, no Rio.

"No tiro, o treino é muito mental. Até em casa e em distância diferente, ele exercita a cabeça. Mas é uma pena São Paulo não ter um estande adequado", declara o técnico Ricardo Brenck.

Felipe começou a receber suporte do COB há cinco meses, depois que ele conseguiu a classificação para a Olimpíada da Juventude.

A partir daí, teve que sacrificar suas aulas no curso pré-vestibular para viajar para o Rio periodicamente para treinar no estande do Pan. Mas, após a prata em Cingapura, Felipe acha difícil continuar no esporte. "Tenho que estudar, não dá para viver do tiro. Quero fazer engenharia aeronáutica e não é fácil passar no vestibular."

A última vez que o país subira no pódio do tiro foi nos Jogos da Antuérpia-1920, quando foi ouro (Guilherme Paraense), prata (Afrânio Costa) e bronze.

 

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