Publicidade
Publicidade
Briga entre técnico e levantadora aquece Superliga
Publicidade
MARCEL MERGUIZO
DE SÃO PAULO
A briga entre uma das principais levantadores do país e seu treinador, durante o jogo, esquentou as últimas semanas da Superliga feminina de vôlei.
A calmaria aparente do início dos mata-matas em uma competição que tem os mesmos finalistas nas últimas seis temporadas, com Rio de Janeiro ou Osasco campeões há oito, foi quebrada pela emergente equipe de Macaé.
CBV/Divulgação |
A levantadora Camilla Adão em jogo do Macaé |
No antepenúltimo jogo do returno, a levantadora Camilla Adão e o técnico Alexandre Ferrante discutiram em quadra, a jogadora foi substituída e o time fluminense venceu de virada a partida contra o Vôlei Futuro, terceiro colocado. Este, o mesmo adversário deste domingo, em Araçatuba, agora pelas quartas de final.
Camilla Adão --que já foi campeã da Superliga pelo Rio de Janeiro e é a capitã da seleção brasileira militar campeã do mundo-- não foi relacionada para o jogo seguinte. E, na última partida do segundo turno, ficou no banco.
Boatos de que a levantadora não teria aceito a reserva e ameaçava deixar a equipe começaram a circular. O presidente do Macaé Sports, Carlos José Souza Silva, precisou publicar nota desmentindo a deserção da atleta.
Macaé Sports/Divulgação |
O técnico Alexandre Ferrante, do Macaé |
"Estamos acima das expectativas na Superliga [sexto colocado na primeira fase, na Superliga 2009/2010 foram 12º], e o histórico dela é maravilhoso. Houve ansiedade em determinado momento e ela teve um destempero em quadra. Para que não haja transgressão de autoridade, ela saiu do time", explica o treinador, que revela ter sido pressionado por torcedores da cidade após a decisão de afastar a titular.
A atleta não foi relacionada para a partida seguinte à briga, contra o Osasco (vitória por 3 a 1). Com a boa atuação, a levantadora reserva (Luiza) assumiu o posto contra o Pinheiros (derrota por 3 a 0), quando ambas equipes já estavam classificadas.
Para este domingo, Camilla Adão deve ser titular, mas Ferrante diz que conta com as duas levantadoras.
"A poeira já abaixou. Confusões acontecem. A gente teve a discussão, saí, conversei com ele [o técnico] e com o presidente e eles disseram que não gostaram da minha atitude. Mas em nenhum momento me recusei a jogar", afirma Camilla, filha do ex-atacante da seleção brasileira Claudio Adão.
O ex-jogador do Santos e Flamengo Cláudio Adão, a mulher, Paula Barreto, e os filhos Camilla e Felipe, em 1995 |
"Meu pai estava presente e me ajudou muito me acalmando", diz a levantadora, após receber conselhos.
Uma das companheiras de Camilla no Macaé, a oposta Monique Pavão conta que a levantadora ficou triste nos primeiros dias mas está com ânimo renovado após a semana sem jogos.
Ambas foram campeãs juntas no Rio de Janeiro e treinam com o técnico Alexandre Ferrante desde as categorias de base, ainda no Fluminense. "Talvez essa intimidade e liberdade tenha feito com que acabássemos brigando em quadra. Era um momento de tensão. Está tudo bem", conclui Camilla.
A atleta tem contrato com o Macaé até o final desta temporada e ainda não sabe se continuará na equipe fluminense no segundo semestre.
+ CANAIS
+ ESPORTES
+ Livraria
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Guga perde processo milionário no Carf e diz que decisão é 'lamentável'
- Super Bowl tem avalanche de recordes em 2017; veja os principais
- Brady lidera maior virada da história do Super Bowl e leva Patriots à 5ª taça
- CBF quer testar uso de árbitro de vídeo no Brasileiro deste ano
- Fifa estuda usar recurso de imagem para árbitros na Copa do Mundo-18
+ Comentadas