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28/06/2011 - 15h23

São Paulo e Fla trocam farpas de novo por Taça das Bolinhas

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RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Após ter cassada a liminar que lhe daria a Taça das Bolinhas, o Flamengo reclamou nesta quarta-feira por nunca ter posto as mãos no troféu.

O troféu relativo à conquista de cinco títulos brasileiros foi entregue ao São Paulo em fevereiro e permaneceu com o clube do Morumbi apesar de uma liminar obtida pelo time carioca junto ao Tribunal de Justiça do Rio.

"Os trâmites burocráticos foram os problemas. Foi expedida uma carta precatória para que o São Paulo devolvesse a taça, mas ela estranhamente não foi cumprida", reclamou o vice jurídico do time alvinegro, Rafael de Piro.

O advogado Carlos Miguel Aidar, conselheiro do São Paulo, comemorou a vitória no tribunal carioca e reclamou das acusações feitas pelo dirigente flamenguista.

"Isso é insinuação. Nunca chegamos a receber essa liminar. O Flamengo foi muito relaxado porque sabia que a gente reverteria essa decisão. Ele não teve pressa", afirmou.

Apu Gomes-14.fev.2011/Folhapress
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, exibe a Taça das Bolinhas ao lado de Rogério (esq.) e do ex-goleiro Zetti (dir.)
O presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, exibe a Taça das Bolinhas ao lado de Ceni e do ex-goleiro Zetti

Esta passou a ser a segunda derrota recente do Flamengo na Justiça. No último dia 15 de junho, o Sport conseguiu decisão favorável na Justiça de Pernambuco.

Na ocasião, a CBF finalmente foi notificada e publicou no seu site uma 'resolução da presidência' para revogar o reconhecimento do Flamengo também como campeão do Nacional de 1987.

O Sport busca continuar sendo o único vencedor daquela edição, depois de a entidade resolver dividir a conquista com os cariocas em 21 de fevereiro. O Fla avisou que vai recorrer na Justiça

A TAÇA DAS BOLINHAS

O imbróglio do título de 1987 ganhou força nos últimos anos por causa da disputa da posse da Taça das Bolinhas, troféu oferecido pela Caixa Econômica Federal ao clube que fosse campeão brasileiro cinco vezes (ou três consecutivas).

Com o título do São Paulo em 2007, o clube do Morumbi passou a brigar pela posse da taça enquanto o Flamengo afirmava ser merecedor do prêmio pelas conquistas de 1980, 1982, 1983, 1987 e 1992, embora o de 1987 não fosse reconhecido pela CBF.

Naquele ano, o Nacional foi organizado pelo Clube dos 13 e substituiu o Brasileiro, ganhando o nome de Copa União. Com o campeonato em curso, a CBF determinou que os vencedores dos módulos verde (Flamengo e Internacional) e amarelo (Sport e Guarani) deveriam se enfrentar.

O Sport foi declarado campeão e o Guarani vice porque os integrantes do módulo verde se negaram a jogar o quadrangular decisivo.

 

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