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CBF não define premiação para jogadores e repete 'situação horrível' da Copa de 1990

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A cinco dias da estreia na Copa das Confederações, a CBF ainda não definiu a premiação para o time em caso de conquista do título.

A indefinição contraria uma prática recorrente na seleção brasileira. O valor do prêmio é historicamente definido antes do início de cada competição.

O presidente José Maria Marin repete, em 2013, o que seu antecessor, Ricardo Teixeira, fez em 1990.

A diferença fundamental na comparação com 1990 é que os jogadores de hoje agora não reclamam.

A Copa do Mundo da Itália foi a primeira de Teixeira como dirigente. Ele havia assumido a presidência da CBF um ano antes - exatamente como Marin agora.

Na ocasião, houve problemas por causa da premiação antes e durante o Mundial.

"O que aconteceu em 1990 com a premiação foi horrível. Eu estava começando e não sabia muito bem como lidar com a situação", disse Teixeira anos depois. "Mas serviu de lição. Depois da Itália, nunca mais o assunto premiação foi discutido. A CBF dá o valor e pronto."

Na preparação, antes do embarque para a Itália, os jogadores se insurgiram contra a CBF. Na foto oficial, taparam o logotipo da Pepsi, empresa que então patrocinava a entidade, porque julgavam ter recebido menos dinheiro do que mereciam.

Já na Itália, ameaçaram fazer o mesmo porque estavam insatisfeitos com a premiação oferecida pela CBF.

Teixeira chegou a afirmar que o Brasil perdeu aquela Copa porque os atletas "pensaram mais em dinheiro".

O time do técnico Sebastião Lazaroni foi eliminado pela Argentina nas oitavas de final daquela competição.

VALORES

Pelo título mundial em 2002, cada jogador da seleção brasileira de Luiz Felipe Scolari recebeu cerca de US$ 100 mil (quase R$ 215 mil).

Luiz Carlos David/Folhapress
Ricardo Teixeira participa de reunião com jogadores e o técnico Sebastião Lazaroni, na Granja Comary, logo após o protesto contra a Pepsi, liderado por Alemão (de boné)
Teixeira participa de reunião com jogadores e Lazaroni, logo após o protesto contra a Pepsi, liderado por Alemão (de boné)

Os títulos da Copa América em 2004 e 2007 renderam, respectivamente, R$ 79 mil e R$ 120 mil a cada atleta.

Nas duas últimas competições (Copa América de 2011 e Olimpíada de 2012), a premiação estabelecida foi de US$ 100 mil -não paga porque os valores só são pagos em caso de título, e são desembolsados pela CBF, sem ajuda dos patrocinadores.

A entidade arrecadou R$ 235,5 milhões no ano passado, ou R$ 16 milhões a mais do que em 2011.

A gestão de José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, porém, aumentou os gastos -sobretudo os repasses de verba às federações estaduais.

Assim, a CBF teve um lucro de R$ 55,5 milhões em 2012, R$ 18,1 milhões a menos do que no ano anterior.

Divulgação
Lazaroni, que foi garoto-propaganda da Pepsi; crise fez os jogadores se negaram a posar com marca em suas camisetas
Lazaroni, que foi garoto-propaganda da Pepsi; crise fez os jogadores se negaram a posar com marca em suas camisetas
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