Marin negocia com a Fifa para substituir Dilma na festa da entrega da taça
Com a ausência da presidente Dilma Rousseff no Maracanã, o presidente da CBF, José Maria Marin, negocia com a Fifa a sua participação na solenidade de premiação dos campeões da Copa das Confederações,
O cartola, que também comanda o COL (Comitê Organizador Local da Copa), quer entregar o troféu do título para os jogadores da seleção em caso de vitória no Rio.
Marin acredita que não será vaiado por causa do clima festivo nas arquibancadas do Maracanã. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, participará da entrega do troféu.
Na última edição da Copa das Confederações, Btatter e o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, entregaram a taça para Lúcio, então capitão da seleção na competição.
Vaiada na abertura do torneio em Brasília, Dilma recusou o convite de Baltter para assistir a decisão deste domingo na tribuna de honra do Maracanã.
A participação de Marin na solenidade faz parte da disputa travada entre a entidade e o governo federal pelo protagonismo na organização da Copa do Mundo
No ano passado, o cartola foi filmado colocando no bolso uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians, campeões da Copa São Paulo. Ele justificou o ato dizendo que ocorreu 'na frente de todo mundo' e que foi uma 'cortesia' da FPF (Federação Paulista de Futebol).
Na manhã deste domingo, um grupo de cerca de 50 manifestantes fizeram um protesto em frente a futura sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
Em abril, documentos revelados pela Folha apontaram superfaturamento na compra do prédio, feita por R$ 70 milhões em 2012.
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