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Para 55%, Copa trará prejuízos ao povo

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Mais da metade da população brasileira acha que a Copa do Mundo trará mais prejuízos do que benefícios ao país, revelou pesquisa realizada pelo Datafolha.

Para 55% dos entrevistados, a competição trará mais prejuízos para a população em geral, contra 36% que falaram em maior benefício (9% não souberam responder a pergunta).

Em junho de 2013 havia equilíbrio: 44% afirmavam que o prejuízo seria maior, mas 48% dos brasileiros estavam mais otimistas e diziam que a Copa do Mundo traria mais benefícios.

Editoria de arte/Folhapress

O Datafolha também perguntou aos entrevistados sobre benefícios e prejuízos pessoais: 49% acham que terão mais prejuízos, contra 31% que falaram em benefício.

A pesquisa do ano passado ocorreu durante o período em que as manifestações populares se espalharam pelo Brasil e dois dias antes da final da Copa das Confederações, realizada dia 30 de junho e vencida pelo Brasil (3 a 0 contra a Espanha, no Maracanã), evento considerado teste para a Copa do Mundo.

"Mesmo agora, fora do clima dos protestos, essa crítica à realização da Copa cresceu. Esse é o resultado importante, já que anteriormente a população estava dividida", disse Mauro Paulino, diretor geral do Datafolha.

"O brasileiro não é bobo. Mudou da água para o vinho o que foi prometido em 2007 [ano da eleição à sede]. Não se imaginava que teria tanto problema com orçamento, com redução brutal do investimento com mobilidade urbana, por exemplo. Não há legado", disse Fernando Ferreira, diretor da Pluri Consultoria, especializada em marketing esportivo.

A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 3 de abril, em 162 municípios. Foram entrevistadas 2.637 pessoas, com margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

APROVAÇÃO À COPA

Pela primeira vez, também de acordo com o Datafolha, o número de pessoas que apoiam a realização da Copa do Mundo no Brasil ficou abaixo dos 50%.

A pouco mais de dois meses para o início do evento, que terá o Brasil enfrentando a Croácia na partida inaugural, dia 12 de junho, em São Paulo, 48% dos entrevistados na pesquisa disseram ser a favor da realização da Copa do Mundo no Brasil.

Este número mostra tendência de queda desde 2008, quando foi realizada a primeira pesquisa, mas em relação à última, realizada em fevereiro, ficou dentro da margem de erro.

Em novembro de 2008, ano seguinte à confirmação brasileira como sede, os favoráveis ao Mundial eram 79%, número que foi caindo para 65% (em junho de 2013) e 52% (fevereiro de 2014).

Os que afirmaram nesta última pesquisa serem contra a realização da Copa foram 41%, também o maior número desde 2008, que foi de apenas 10% (veja os números detalhados acima).

"A população se empolgou inicialmente porque o Brasil realizaria a Copa novamente mais de 60 anos depois de 1950. Tudo mudou com o péssimo projeto executado. Foco nos estádios e falta de comunicação com a população minaram o projeto do governo", avaliou o consultor esportivo Amir Somoggi.

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