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Dilma rebate Ronaldo e diz que país não tem que se "envergonhar" da Copa

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A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (24) que o Brasil não tem por que se "envergonhar" de sediar a Copa do Mundo de futebol. Em resposta ao ex-jogador Ronaldo, que disse se sentir "envergonhado" por problemas na organização do mundial de futebol, Dilma disse que o Brasil vai fazer a "Copa das Copas", sem nenhum "complexo de vira-latas".

"Tenho certeza da nossa capacidade, do que fizemos, das nossas realizações. Não temos por que nos envergonhar. E não temos complexo de vira-latas, tão bem caracterizado por Nelson Rodrigues se referindo aos eternos pessimistas sempre", afirmou Dilma durante congresso da UJS (União da Juventude Socialista).

Em entrevista à Reuters, Ronaldo fez críticas à organização da Copa do Mundo pelo Brasil. Ronaldo é membro do COL (Comitê Organizador Local) da Copa de 2014 e reclamou da "burocracia", "confusão" e "atrasos" por parte dos governos.

"É uma pena. Eu me sinto envergonhado, porque é o meu país, o país que eu amo, e a gente não podia estar passando essa imagem para fora", afirmou o ex-jogador na entrevista.

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, também rebateu na tarde deste sábado as críticas do ex-atacante da seleção brasileira. Para o político, o pentacampeão dá "um chute contra o próprio gol" ao afirmar que se sente envergonhado com os atrasos e dificuldades do país na organização do evento.

"A frase dita pelo Ronaldo, tomada de forma isolada, é um chute contra o próprio gol, já que ele foi parte do grande esforço para construir a Copa do Mundo. Esse grande evento não será motivo de constrangimento para o país que construiu a sétima economia do mundo e é o maior vencedor de todos os mundiais. Estou seguro de que não só o Ronaldo, mas todos os brasileiros e turistas estrangeiros que vierem nos visitar terão orgulho, e não vergonha", afirmou Aldo em declaração divulgada no site no ministério.

Rebelo também afirmou, na nota, que o país está aproveitando o torneio para enfrentar dificuldades antigas e que "foi a Copa, com o esforço dos governos, que permitiu que muitas obras de infraestrutura, mobilidade urbana, aeroportos, fossem adiantadas".

De acordo com o ministro, apontar deficiências e procurar resolvê-las é dever de todos os brasileiros, "mas sentir vergonha do país não faz parte da solução."

Os preparativos do Brasil para a Copa do Mundo, que será disputada de 12 de junho a 13 de julho, têm sido problemáticos. Apenas dois dos 12 estádios ficaram prontos no prazo determinado pela Fifa, enquanto muitas obras em aeroportos e de mobilidade urbana atrasaram. Algumas foram abandonadas.

Pedro Ladeira/Folhapress
A presidente Dilma Rousseff participa de evento com representantes de ONGs
A presidente Dilma Rousseff participa de evento com representantes de ONGs
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