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Contratado por site de apostas, Hawking faz fórmula para Inglaterra ser campeã

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Para ganhar a Copa do Mundo, a Inglaterra deve entrar em campo com camisa vermelha, jogar no meio da tarde, utilizar o esquema tático 4-3-3 e evitar árbitros sul-americanos.

Não soa como fórmula infalível, mas foi elaborada por um dos nomes mais conhecidos da ciência mundial. É criação do físico, matemático e cosmologista Stephen Hawking e entregue para a Federação Inglesa nesta semana.

Hawking ganhou fama internacional ao escrever o bestseller "Uma Breve História no Tempo" na década de 80. Ele se propunha a explicar, de maneira simples, como o universo foi formado.

Ele foi contratado pela Paddy Power, site de apostas, para realizar o estudo.

Andy Rain/Efe
O físico Stephen Hawking, que fez uma fórmula para a Inglaterra ser campeã mundial novamente
O físico Stephen Hawking, que fez uma fórmula para a Inglaterra ser campeã mundial novamente

"Desde o início da civilização, as pessoas não se contentam em ver eventos desconectados e inexplicáveis. Elas querem entender o que traz ordem para o mundo. A Copa do Mundo não é diferente", disse o cientista.

Ele apenas não achou uma explicação lógica para o recorde ruim da seleção inglesa nos pênaltis. Nunca venceram um jogo do torneio decidido dessa forma.

"Como nós dizemos na ciência, os jogadores não conseguiriam acertar o traseiro de uma vaca com um banjo".

Pelo estudo do físico, que assistiu a todos os jogos da seleção desde a Copa de 1966, a Inglaterra deve jogar de vermelho por ser uma cor que intimida. Os atletas costumam atuar melhor em partidas em temperaturas amenas, a menos de 500 metros acima do nível do mar.

"O confronto em Belo Horizonte, contra a Costa Rica, é a ideal. Mas a abertura, em Manaus [diante da Itália], tem tudo para ser a pior por causa da alta temperatura e horário do pontapé inicial [19h de Brasília]", completou.

Hawkings pede que os cobradores de pênalti da Inglaterra chutem sempre no canto esquerdo ou direito, pelo alto, tomando distância superior a três passos de distância para a bola.

Matematicamente, a seleção ganha 58% dos jogos em que entra em campo no 4-3-3. Quando opta pelo 4-4-2, o índice cai para 48%.

A Paddy Power, empresa que contratou o cientista, é conhecida pelo marketing agressivo. Estampou a marca na cueca do atacante dinamarquês Nicklas Bendtner na partida contra Portugal, pela Eurocopa de 2012.

Ao mostrar a roupa íntima após fazer gol, o centroavante foi suspenso e multado.

"O estudo é divertido, mas não tem utilidade nenhuma", resumiu o físico Jim Al-Khalili, da Universidade de Surrey.

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