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Estádio do Itaquerão tem menos falhas, mas acesso e saída são ruins

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O Itaquerão melhorou. Ficou mais iluminado e bonito para os torcedores. Mas serão necessárias várias obras para, dentro de somente dez dias, ele estar pronto para receber a abertura da Copa.

Foi essa a opinião quase unânime dos torcedores ouvidos pela Folha que foram ao estádio do Corinthians na partida contra o Figueirense, em 18 de maio, e retornaram no último domingo (1) para ver o empate com o Botafogo.

"Não tem como ficar pronto em tão pouco tempo. Só vai ficar bom mesmo depois da Copa, no fim do ano", disse o torcedor Leon Kessadjikian Filho, 37, que é engenheiro.

Apesar da previsão pouco otimista, o torcedor listou as melhorias que viu no Itaquerão desde a primeira partida.

"Vimos muito mais voluntários nos arredores do estádio e eles estavam bem mais informados. Essa parte de informação melhorou demais."

Torcedores que não conseguiam entender a localização dos seus portões de entrada tinham suas dúvidas sanadas pelos voluntários da Fifa.

"Só a iluminação já melhorou muito", disse o bancário Bruno Beilhich, 28, que lembra que deixou o estádio duas semanas atrás no escuro.

Mas, em meio a entulho e obras inacabadas, o maior problema é a acessibilidade.

Quem chegou a partir das 15h à arena, via metrô, enfrentou longas filas nas três barreiras de entrada (triagem de ingressos, detector de metais e catracas) e teve dificuldade para entrar no Itaquerão antes do apito inicial.

"Está meio descontrolado. A portaria está entupida. A polícia está segurando muito", reclamou o químico Regis Felipe, que gastou cerca de 30 minutos só na triagem.

Ele apressou o passo e ainda conseguiu entrar no estádio antes do início da partida. Muitos outros, não. Até os 20 minutos do primeiro tempo havia corintianos tentando passar pelas catracas.

O evento padrão Fifa também dificultou a evacuação do Itaquerão. A saída do estádio, um dos pontos positivos registrados no jogo de abertura, deixou a desejar e perdeu velocidade devido ao bloqueio da Radial Leste.

Torcedores enfrentaram uma longa fila no caminho entre o Itaquerão e a estação Artur Alvim após jogo.

A reportagem da Folha demorou uma hora e cinco minutos entre a saída do setor sul do estádio e a estação.

O caminho por uma passarela estreia era obrigatório para todos que fossem até a estação mais próxima.

Alternativa no jogo do dia 18 para torcedores que iam a pé, a Radial Leste foi fechada para veículos e pedestres.

O bloqueio foi determinado pelo comitê paulista e também será usado na Copa. Apesar da aglomeração, torcedores disseram preferir o metrô.

"É normal isso. No Pacaembu, eu também passava por situação parecida", afirmou o funcionário público Anderson Nogueira, 31.

TESTE PARCIAL

Já as arquibancadas temporárias, inutilizadas no primeiro teste, foram pouco testadas por motivos de segurança. Apenas parte do setor sul dos assentos provisórios foi usada –não foram vendidos ingressos para o lado norte.

A Fifa queria um público de 68 mil pessoas para fazer um teste completo no Itaquerão. Mas pouco mais de 37 mil pessoas acompanharam o empate de domingo

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