Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu

Antes discreto, Di María chega à Copa do Mundo como um 'quase Messi'

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

"Ángel, você é um dos grandes!"

Após o elogio, veio o abraço demorado. Zinedine Zidane agradeceu dessa forma a Ángel Di María pelo título da Liga dos Campeões da Europa, conquistado pelo Real Madrid (ESP), no último dia 24, em Lisboa. O argentino confessa ter ficado emocionado.

O meia foi escolhido o melhor da decisão e conquistou o primeiro título europeu da carreira. Foi o décimo do clube.

A atuação contra o Atlético de Madri também catapultou o moral de Di María dentro da Argentina. A chegada ao país foi acompanhada por emissoras de televisão. Teve trabalho para atender pedidos de entrevistas de rádios nos dias de folga, em Rosário, sua terra natal. A mesma de Lionel Messi.

A Argentina está no Gruo F da Copa do Mundo, ao lado de Bósnia, Nigéria e Irã. A estreia será em 15 de junho, contra os bósnios, no Maracanã.

"Ganhar a Copa do Mundo seria fechar a temporada com chave de ouro. Acho que temos condições e somos um dos favoritos. Chegou a hora. Se não ganharmos, não teremos desculpas. Terá sido um fracasso", disse o jogador à Folha antes de se apresentar a Alejandro Sabella no prédio da AFA (Associação de Futebol Argentino) em Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires.

De uma hora para a outra, virou a segunda maior esperança da seleção, atrás apenas de Lionel Messi.

"A seleção tem Messi e também Di María", escreveu Horacio Pagani, radialista e colunista do site Canchallena.

"Sabella pode encontrar todas as respostas no silencioso Di María", editor do diário La Nación, de Buenos Aires.

Ele chega ao no Brasil com os demais jogadores argentinos na próxima segunda (9), como parte de um dos ataques mais poderosos da Copa do Mundo, ao lado de Messi, Higuaín e Aguero.

"O momento que vivo hoje é muito bom e mostra como as coisas mudam de uma hora para a outra. Nesta mesma temporada em que conquistamos a Champions (Liga dos Campeões), passei por horas difíceis", relembra.

O Real Madrid chegou a considerar a possibilidade de vendê-lo. Falou-se em Tottenham Hotspur e Arsenal, ambos da Inglaterra. Vaiado por parte da torcida no Santiago Bernabéu em partida contra o Celta, em janeiro, pelo Campeonato Espanhol, Di María colocou a mão nas partes íntimas ao ser substituído. A imagem foi flagrada pelas câmeras de TV.

Editoria de arte/Folhapress

A ascensão de Fideo (seu apelido no futebol portenho) em Madri não chega a ser grande surpresa. Quando José Mourinho era técnico, até o final da temporada 2012-2013, ele já era titular. Manteve a posição com o italiano Carlo Ancelotti. Elogiado também pela entrega tática.

"Mourinho foi um dos técnicos que me ensinaram a marcar. Isso tem sido importante também na seleção", afirma.

Os elogios na Argentina, embora não raros, chegaram a um nível incomum. E o próprio meia é obrigado a concordar.

"Não dá para comparar com Messi. Ninguém pode ser comparado com ele. A liderança que ele exerce é inquestionável. Nós o seguimos cegamente", disse, em claro tom de reverência ao colega eleito quatro vezes o melhor do mundo.

Prêmio que o jogador do Real Madrid almeja pelo menos chegar perto. Para isso, a Copa do Mundo é um Santo Graal. Capaz de abrir portas não apenas no coração dos argentinos, mas também para colocá-lo entre os melhores do planeta. Algo que, até o ano passado, não era possível imaginar.

A partir do momento que Di María ouviu de Zidane ser "um grande", começou a acreditar ser possível.

Mais opções
  • Enviar por e-mail
  • Copiar url curta
  • Imprimir
  • Comunicar erros
  • Maior | Menor
  • RSS

Livraria da Folha

Publicidade
Publicidade

Siga a folha

Publicidade

+ Livraria

Livraria da Folha

Jogo Roubado
Brett Forrest
De:
Por:
Comprar
Festa Brasil (DVD)
Vários
De:
Por:
Comprar
The Yellow Book
Toriba Editora
De:
Por:
Comprar
Futebol Objeto das Ciências Humanas
Flávio de Campos (Org.), Daniela A.
De:
Por:
Comprar
Publicidade
Publicidade
Voltar ao topo da página