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Campinho perto da Arena das Dunas alaga e vira 'piscina' para garotos

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Quando as delegações de Estados Unidos e Gana estiverem rumo à Arena das Dunas, onde treinam na tarde deste domingo, poderão ver o estrago que a chuva das últimas 48 horas causou em Natal.

Na Praça da Árvore, ponto turístico da capital potiguar, onde é montada a árvore de Natal da cidade, um campinho de futebol de areia amanheceu totalmente cheio de água.

Devido às muretas e pequena arquibancada laterais, cerca de um metro de água de chuva –com lixo– encheu o campo ao lado da BR-101, principal via de acesso ao estádio da Copa.

Marcel Merguizo/Folhapress
Garotos natalenses nadam em campinho de futebol de areia que ficou alagado devido às chuvas
Garotos natalenses nadam em campinho de futebol de areia que ficou alagado devido às chuvas

A Folha observou três garotos natalenses, entre 10 e 12 anos, nadando no campinho inundado no início desta tarde. Perguntados sobre o por que de estarem ali, o mais velho deles, que vestia uma camisa da seleção brasileira com o nome de Neymar nas costas, limitou-se a responder: "Vamos tomar banho".

CHUVA

A chuva deu uma pequena trégua na cidade na tarde deste domingo (15).

No entanto, nas últimas 48 horas, já foi superada a média pluviométrica histórica do mês na cidade-sede de quatro jogos desta Copa do Mundo.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), o índice chegou a 340 milímetros na manhã deste domingo no bairro de Ponta Negra, onde se concentram a maior parte dos hotéis de Natal. Na média, a cidade registra acúmulo de aproximadamente 300 milímetros no período, calculado desde a manhã de sexta-feira, horas antes do início do jogo entre México e Camarões (1 a 0).

Em junho, historicamente a cidade registra média de 280 milímetros de chuva.

"É comum chover bastante em junho. Também é comum chover quase todos os dias do mês, de 20 a 25 dias de ocorrência. Mas não é comum essa chuva contínua", diz Gilmar Bistrot, meteorologista do Emparn.

Os motivos para tanta chuva, segundo o meteorologista, são vários: as águas do oceano estão quentes, a umidade está acima dos 95%, o vento está muito fraco. Assim, a chuva que devia deixar Natal está estacionada sobre a cidade da Arena das Dunas.

Para o jogo entre Estados Unidos e Gana, nesta segunda-feira (16), às 19h, porém, deve haver um alívio.

A previsão para a partida de estreia das duas seleções nesta Copa é de diminuição da chuva.

"A tendência nas próximas 24 horas a 48 horas é de instabilidade ocasional. Mas a chuva deve diminuir", diz Bistrot.

Apesar do volume alto das chuvas, não houve quebra do recorde histórico da cidade, que é de 252 milímetros no período de 24 horas, em 30 de junho de 1998.

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