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Vida de Messi gira em torno de família e amigos de Rosário

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A família de Lionel Messi chegou ao Rio de Janeiro no sábado (14), um dia antes da estreia no Mundial. O pai Jorge. A mãe Celia. A irmã Marisol. A mulher Antonella Roccuzzo, carregando no colo o filho Thiago. Foram todos ao Maracanã ver a estreia do atacante no Mundial do Brasil. Faltaram apenas os irmãos Rodrigo e Matías.

Era com eles que Messi planejava comemorar a vitória e o gol anotado diante da Bósnia, com um jantar no hotel onde a delegação estava hospedada, na zona sul carioca. Mas o técnico Alejandro Sabella alterou a programação. A equipe voltaria para Belo Horizonte nesta segunda (16) de manhã. O retorno foi horas após a partida.

Tiveram apenas alguns minutos de conversas até a próxima visita à Cidade do Galo, onde o elenco está concentrado.

É cada vez mais comum, no futebol, o jogador ter estafe. Assessores, amigos, agregados... Quanto mais famoso, maior a entourage. Tudo o que gira em torno de Lionel Messi tem como centro a família e as pessoas com as quais cresceu em Rosario (306 km de Buenos Aires).

Até mesmo quando gosta muito de alguém, dá um jeito de colocá-lo no círculo familiar. O melhor amigo desde os tempos de categoria de base do Newell's Old Boys é Lucas Scaglia. Ele hoje é cunhado de Messi. É irmão de Antonella.

"Engraçado. Eu lembro que quando estávamos entrando na adolescência, Leo era muito tímido. Nós fazíamos umas festas de garotos e garotas e às vezes começavam pequenos namoros. Leo ficava lá, no canto dele, sempre muito apaixonado por Antonella. Mas não tinha coragem de fazer nada", relembrou Scaglia à Folha, no mês passado.

Também nisso ele difere de outros grande nomes do futebol mundial, como Cristiano Ronaldo e Mario Balotelli, que circulam em festas com top models. Messi se casou com sua paixão de infância.

"Eles começaram a namorar mesmo na primeira vez que Leo voltou a Rosario, após ter ido morar em Barcelona. Foi ali que Antonella reparou mais nele. Antes, era muito pequeno, menor em relação aos outros da mesma idade", completa Scaglia.

Há motivos familiares até para a forma como comemora os gols. No Maracanã, explodiu diante da torcida. Socou o ar. Depois, como sempre faz, apontou os dois dedos indicadores para o céu. Não é uma celebração original no mundo da bola, mas ele sempre a repete em homenagem a avó, Celia. Ela morreu em 1998, quando Lionel estava a poucas semanas de completar 11 anos.

"Foi uma cena de cortar o coração vê-lo chorando desesperadamente, agarrado ao caixão. A cena marcou muito a família", conta a tia Luciana.

Foi a avó quem colocou Messi no Grandoli Football Club, o primeiro clube onde jogou, e importunava os técnicos incessantemente para que o colocassem em campo. "Dê chance para Leo que ele vai fazer um gol. Se ele se machucar, a responsabilidade é minha", dizia, prevendo o receio dos treinadores, já que o menino era muito menor do que os outros garotos. Isso quando não atuava contra os mais velhos.

"Futebol para ela era ver os netos jogando. Fazendo chuva ou sol, ela estava sempre lá", conta o escritor espanhol Guillem Balague na biografia "Messi".

A primeira vez que ele saiu do bairro onde morava foi aos 12. Sem avisar ninguém, chamou o amigo de escola Diego Vallejox e pegou um ônibus para Villa Gobernador Gálvez, ao sul de Rosário. Foi visitar o túmulo da avó.

A única ocasião em que Messi quase deixou de apontar para o céu ao fazer um gol foi em novembro de 2012. Ele anotou em partida do Barcelona contra o Celta de Vigo, pelo Campeonato Espanhol. Colocou o dedão na boca para homenagear o nascimento de Thiago, ocorrido na noite anterior. Em seguida, se lembrou de que algo faltava e esticou os indicadores para o alto.

Até o nascimento do filho, costumava dizer (nas poucas entrevistas que concede) que os melhores momentos de sua vida haviam sido os nascimentos dos sobrinhos.

Com o escudo familiar, tenta se proteger ao máximo das intrusões da imprensa. Não gosta de responder a perguntas pessoais. Quando fala de futebol, não foge das obviedades. Para proteger a vida particular, chegou a pedir aos companheiros que evitem comentar sobre ele.

Talvez por causa disso, Mascherano foi direto, quando um repórter lhe perguntou, na saída do Maracanã, como estava Messi.

"Por que você não pergunta isso a Leo?"

Minutos depois, o camisa 10 passou pelos jornalistas, andando rapidamente, sem falar quase nada.

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