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O chileno: "A 'Roja' deixou seu coração no Brasil"

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O Chile fez uma grande partida contra os anfitriões da Copa. Poderia ter ganho, mas no final caiu na decisão por pênaltis.

A história do futebol chileno está cheia de "quase" e "faltou tão pouco". Esta geração talentosa queria mudar esse esquema na Copa-2014. E queria fazê-lo contra os donos da casa, para escrever com letras maiúsculas nos anais do futebol mundial. Mas não pode. Outra vez, esteve a centímetros de alcançar a meta.

Centímetros acima, no caso do chute no travessão de Pinilla, no último minuto da prorrogação. Seria a vitória da "roja" chilena. Centímetros à direita, no pênalti na trave de Gonzalo Jara, que deveria ter ido à rede e não feito a equipe brasileira celebrar como si houvesse ganho o título.

Jorge Sampaoli sonhou. Ele havia dito que sairia do Mineirão orgulhoso de seus jogadores. Seu desejo se tornou realidade. Porque, contra todos os prognósticos, sua equipe fez uma partida de primeiro nível. Uma partida em que o Chile demonstrou que não eram exagerados os temores de Luiz Felipe Scolari.

É verdade que no primeiro tempo o Brasil pressionou e foi difícil marcar Neymar. Mas também é certo que os chilenos entraram diminuídos. Não no coração ou no futebol, mas fisicamente. Medel e Vidal sentiam dores nas pernas a cada esforço, resultado da má condição física deles que, ainda assim, foram os melhores da partida. Alexis Sánchez, também muito cansado, se entregou para ser o melhor do ataque chileno.

Na segunda metade do jogo, o Chile foi de menos para mais, assim como o cansaço. Mas o Brasil se desesperou. Neymar desapareceu e a chance mais clara de gol foi de Aránguiz, com um arremate lindamente defendido por Júlio César.

O Mineirão, cheio de amarelo para a festa, ficou em silêncio quando o apito soou ao final dos 90 minutos, dando sinal verde para o prorrogação.

A tensão cresceu e cresceu. Os guerreiros chilenos extenuados, os brasileiros querendo evitar a todo custo os pênaltis. Foi quando se viu Claudio Bravo se transformar em uma muralha. Já não havia tática, só coração —que sobrou aos chilenos diante dos donos da casa e amplos favoritos.

Alexis sem pernas, caminhado. Medel pedindo para sair, porque seu músculo direito "morreu". O Chile aguentando de todo jeito para ir aos pênaltis. Uma façanha. Quem disse que a "Roja" não sabe defender? Suportou toda a pressão com firmeza extraordinária, até que chegaram os penalidades.

Pinilla errou, Alexis (destruído) errou. E do lado brasileiro também houve erros. Bravo defendeu a cobrança de Hulk, mas não pode com Neymar. Jara teria que fazer na quinta cobrança do Chile, mas bateu na trave. Má sorte para lamentar.

Fim do sonho, mas não dos aplausos. Esta seleção merecia melhor sorte. Merecia. Que sequem as lágrimas e voltem ao Chile para serem recebidos com todas as honras.

Editoria de Arte/Folhapress
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