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O belga: "De rédias soltas"

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Nesta terça (1º/7), a Bélgica enfrentará os Estados Unidos na segunda fase da Copa do Mundo. Um oponente bastante desconhecido para nós. Jogamos contra eles uma vez em Copa do Mundo, e perdemos por 3 a 0. Mas isso foi em 1930, mais de 80 anos atrás.

A partir de 1995, a Bélgica jogou mais quatro vezes com os Estados Unidos. Todos jogos amistosos, e todos vitórias belgas. O último aconteceu há apenas um ano, em Cleveland, nos Estados Unidos. A Bélgica jogou sem alguns de seus astros, como o goleiro Courtois, Van Buyten e Hazard, e venceu facilmente por 4 a 2.

Os torcedores belgas têm certeza de que os "diabos vermelhos" voltarão a vencer na bela Salvador. Os Estados Unidos não são considerados um verdadeiro país futebolístico, e temos alguns dos grandes astros da Premier League inglesa em nossa equipe. Além disso, pela primeira vez em sua história os belgas conquistaram nove dos nove pontos possíveis na primeira fase.

Mas existem algumas dúvidas. Defour está suspenso e Vermaelen e o capitão Kompany estão lesionados e preocupam. O treinador Marc Wilmots só decidirá se vai ou não escalá-los na hora da partida.

Em todos os jogos até agora, a Bélgica foi mais forte fisicamente que seu adversário, e isso fez a diferença. Todos os jogos foram decididos nos últimos dez minutos. É improvável que os norte-americanos sejam menos fortes que os belgas, em termos físicos. Os jogadores dos Estados Unidos são sempre bons atletas, e estão bem preparados. Também são conhecidos por seu espírito de luta.

O jogo quase certamente será uma batalha tática entre Jürgen Klinsmann e Marc Wilmots. Um alemão contra um belga... alemão.

Wilmots passou a maior parte de sua carreira como jogador no Schalke 04, na Alemanha, e se formou como técnico em Colônia, também na Alemanha. Seu apelido é "kampschwein", ou "lutador", em alemão (Literalmente, o termo quer dizer "porco de briga")

O entusiasmo dos belgas é tremendo. Os jogos no Brasil vêm sendo acompanhados por mais pessoas do que qualquer outro evento televisivo na história do país. Quase metade dos 11 milhões de belgas (se incluirmos os bebês) estão assistindo a cada jogo.

Algumas pessoas —entre as quais me incluo, mas não somos muitos— estão insatisfeitas apesar das três vitórias na primeira fase. Isso acontece porque amamos mais o futebol do que aos "diabos vermelhos".

Vencer é menos importante para nós do que o jogo bonito. O futebol profissional é jogado para entreter as pessoas. É por isso que elas pagam. E certamente, nesse nível de competição, queremos desfrutar do jogo bonito a cada partida.

Ficamos decepcionados com nosso time porque não ousou jogar contra adversários fáceis como Argélia, Rússia e Coreia do Sul. Com jogadores como Kompany, Witsel, De Bruyne, Mertens e Hazard, temos talento suficiente para jogar futebol ofensivo.

Talvez, na noite de terça-feira, Wilmots surpreenda a todos na Fonte Nova, o que incluiria seu amigo Klinsmann, ao colocar seu time em campo com a instrução de jogar com as rédeas soltas.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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