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O belga: "Holanda e Bélgica em São Paulo"

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A Bélgica não joga frequentemente contra seleções da América do Sul. Jogamos quatro vezes contra o Brasil em pouco mais de cem anos. A primeira vez foi em abril de 1963, quando derrotamos os então campeões mundiais em Bruxelas (sem Pelé) por cinco a um.

Em junho de 1965, no Maracanã, Pelé estava em campo e sentimos a diferença: a seleção brasileira se vingou, vencendo por cinco a zero com dois gols do "Rei".

Em outubro de 1998, o Brasil venceu a Bélgica em um amistoso em Antuérpia por 2 a 0, e 12 anos atrás perdemos por 2 a 0 na Copa do Mundo mas, como eu disse semanas atrás, ainda não engolimos o gol anulado de Marc Wilmots, o atual treinador da seleção belga.

Ainda estamos procurando vingança e ela poderia estar a apenas 180 minutos de distância. Brasil e Bélgica podem voltar a se enfrentar em 13 de julho no Maracanã. E isso pode ser uma repetição da final da Copa de 1950: Davi (um país com apenas 11 milhões de habitantes) contra Golias. Não diga que eu não avisei, caro leitor.

Mas antes temos de passar por outra equipe sul-americana nas quartas de final: a Argentina. Sim, queremos lhes fazer um grande favor. E, sim, a Bélgica é capaz da façanha. Você duvida? Lembre-se da Copa do Mundo de 1982: o jogo de abertura da Copa, entre a então campeã do mundo, Argentina, e a Bélgica.

Foi a estreia de Diego Maradona em copas do Mundo. O jovem Dieguito se perdeu em uma teia de defensores e Erwin Vandenbergh marcou o único gol da noite. Quatro anos mais tarde, Maradona foi o astro do torneio e decidiu com dois gols na semifinal diante de uma equipe belga maravilhosa. E isso sem usar a "Mão de Deus". Entre essas duas partidas por Copas do Mundo, perdemos da Argentina (que não tinha Maradona) por 2 a 0 em um amistoso em 1984.

Assim, jogamos apenas três vezes contra a Argentina em nossa história. A quarta será no Brasil, sábado (5/7). Maradona estará na arquibancada, mas Lionel Messi poderá ser tão decisivo quando "el pibe de oro" em 1986.

Os "diabos vermelhos" estão repletos de otimismo depois de sua excelente partida contra os Estados Unidos em Salvador. Apenas o desempenho heroico de Tim Howard no gol impediu uma vitória muito maior. E há mais boas notícias para os belgas: Vincent Kompany provou que está completamente em forma e Steven Defour volta da suspensão.

O país inteiro estará assistindo, uma vez mais. Contra os Estados Unidos, o recorde nacional de audiência televisiva foi superado de novo, e isso certamente voltará a acontecer no sábado. Até mesmo as crianças pequenas e as avós vão assistir.

A classificação para a semifinal não só nos oferecerá a chance de uma possível vingança contra o Brasil, mas mais que isso: podemos estar seguros de um prêmio ainda maior: uma semifinal em São Paulo contra nossos vizinhos da Holanda. O 126° dérbi dos Países Baixos. A rivalidade entre Bélgica e Holanda pode ser comparada à que existe entre o Brasil e a Argentina. Ou seja, vocês sabem o que o jogo significaria.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

Editoria de Arte/Folhapress
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