Um cadeado sem chave atrasou o acesso dos torcedores no Engenhão antes da partida de abertura do torneio de futebol feminino, nesta quarta-feira (3), no primeiro evento oficial da Rio-2016.

Um portão da ala leste do estádio estava fechado até uma hora antes de Suécia e África do Sul entrarem em campo, às 13h. Uma voluntária informava com um megafone que todos que entrariam por aquele setor deveriam ir para a ala oeste. Ou seja, teriam que dar toda a volta ao redor do estádio.

Uma voluntária informou à Folha que um cadeado do portão não tinha chave. O Corpo de Bombeiros apareceu no local para quebrar o cadeado.

Carlos Trencht, 40, torcedor que acompanha um grupo de suecos, relatou que um funcionário disse que houve problema para abrir um dos portões.

Membros da Força Nacional de Segurança responsáveis pela revista no Engenhão, assim como as máquinas do portão leste, estavam parados.

Grandes filas se formaram no setor leste depois que a área foi liberada. As pessoas chegaram durante o jogo preliminar, entre suecas e sul-africanas. Os demais portões abriram às 11h. No setor oeste, a entrada era mais tranquila.

A situação irritou algumas pessoas. A organização da Rio-2016 ainda não se pronunciou sobre o caso.

Os funcionários da competição informavam que era possível acessar o estádio, independentemente do setor comprado, dos dois portões, dando a volta para o assento reservado por dentro do Engenhão.

Acessar as dependências internas do Engenhão demorava, em média, 30 minutos pela ala leste, enquanto no oeste o trajeto era feito em cinco.

O público no estádio não foi grande durante o jogo preliminar, mas foi melhorando durante a partida. A maioria dos torcedores escolheu torcer para as sul-africanas, equipe com menos tradição no futebol feminino.

Uma bilheteria funcionava normalmente, sem filas, e com preços iguais ao da internet, de R$ 40 a R$ 70.

O Brasil também joga nesta quarta, às 16h, contra a China.