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Seleção feminina de basquete busca estabilidade contra o Japão

A derrota por 18 pontos de diferença (84 a 66) para a Austrália, no sábado (6), em Deodoro, não baixou a moral das jogadoras da seleção brasileira de basquete na Olimpíada. Muito pelo contrário.

Para o técnico do time, Antonio Carlos Barbosa, o revés era esperado, já que as australianas são favoritas para chegar ao pódio. Elas ocupam a segunda posição no ranking da Fiba (Federação Internacional de Basquete), atrás apenas dos Estados Unidos.

O que não era esperado é que o time jogasse de igual para igual em três quartos. Só caiu de produção no último período, quando a Austrália finalmente se acertou e conseguiu abrir vantagem no placar.

"A derrota era esperada. Eu preparava elas para uma derrota. A minha preocupação era uma derrota catastrófica, porque aí é difícil se recuperar. Mas perdemos para um time bem estruturado taticamente, que é melhor do que a gente", disse Barbosa depois da partida.

A equipe brasileira volta a jogar nesta segunda-feira (8), contra o Japão, às 17h30 (de Brasília), novamente na Arena da Juventude, em Deodoro.

E para este jogo, Barbosa espera ter justamente o que faltou contra as australianas: estabilidade.

No duelo de sábado, depois de três bons quartos, o time se descontrolou e perdeu o último período por 27 a 13.

"Se você não consegue manter um equilíbrio, isso é fatal. A dificuldade foi manter uma regularidade. Fizemos um primeiro tempo excepcional, jogamos um pouco no terceiro, mas [no quarto período] perdemos bolas fáceis e tomamos algumas bolas de três. Não há tática que sustente uma situação dessa. Padecemos dessa estabilidade", afirmou Barbosa.

A ala Iziane, que vinha de uma lesão muscular na panturrilha direita, foi a cestinha do jogo, com 25 pontos, dos quais 18 foram anotados no primeiro tempo.

"A gente não soube controlar esse momento ruim que tivemos no jogo. Contra uma equipe forte, como a Austrália, é para perder mesmo. Precisamos ter uma consciência melhor, fazer ações diferentes", disse a jogadora.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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