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Na praia e na quadra, vôlei tem primeiros clássicos Brasil e Argentina da Rio-16

É dia de Brasil e Argentina na Rio-2016. E os primeiros clássicos serão no vôlei. Primeiramente na praia e, depois, na quadra.

Às 11h, a dupla brasileira campeã mundial em 2015, Ágatha e Bárbara Seixas, enfrenta a parceria argentina Ana Gallay e Georgina Klug.

De Copacabana para o Maracanãzinho, a seleção feminina do Brasil encara a da Argentina às 22h35.

As duas partidas são válidas pelas segundas rodadas dos respectivos torneios olímpicos. Em ambas, as donas da casa estrearam com vitória enquanto as vizinhas sul-americanas perderam.

Ao contrário da rivalidade do futebol, onde há certo equilíbrio no confronto centenário (39 vitórias brasileiras contra 36 argentinas), no vôlei o histórico favorece amplamente o Brasil.

Ágatha e Bárbara venceram seis dos sete jogos que fizeram contra Gallay/Klug. O último triunfo justamente no Rio, no Grand Slam realizado em março na sede olímpica.

"É um time de muita raça, aguerrido, que não abaixa a cabeça. Possuem um jogo de muitas largadas. Estamos estudando bastante e, contando com a participação da torcida, que na estreia foi maravilhosa, vamos em busca de uma vitória", disse Ágatha.

Na quadra, a seleção feminina comandada por José Roberto Guimarães nunca perdeu para a Argentina.

O treinador, que assumiu a equipe nacional feminina em 2003, nunca saiu do ginásio derrotado pelas rivais. Mesmo assim, alerta sobre os perigos da seleção que estreia em Jogos Olímpicos.

"Argentina vai ser jogo de risco. Elas conhecem bem o Brasil, porque algumas delas jogaram aqui. Vai ser difícil. E é um dérbi sul-americano. Pode esperar. Elas vão correr muito", analisou Zé Roberto.

Das atletas argentinas, atualmente a levantadora Yael Castiglione e a central Emilce Sosa jogam em equipes brasileiras. A primeira atua na Superliga pelo Rio do Sul, que perdeu a segunda para o clube Pinheiros.

E como exemplo da superioridade sobre as hermanas, a seleção feminina adulta mesmo não jogando com sua equipe principal na maioria das vezes —ganhou os últimos 11 sul-americanos, seis em finais contra as vizinhas, que nunca conquistaram um título continental no vôlei.

Julio Cesar Guimarães/NOPP

A última vitória brasileira, aliás, foi no Sul-Americano de 2015, em Cartagena, na Colômbia, por 3 sets a 0.

Na estreia olímpica, as comandadas de Zé Roberto venceram Camarões por 3 a 0, enquanto o time de Guillermo Orduna perdeu pelo mesmo placar para a Rússia.

Ou seja, no vôlei, a Argentina é uma grande freguesa do Brasil. E com os Jogos Olímpicos em casa, a torcida deve verde-amarela pode entrar confiante neste clássico.

Que esporte é esse? - Olimpíada - Folha de S.Paulo

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