Publicidade
Publicidade

Após derrota para EUA, Argentina se despede da sua geração de ouro

A derrota para os Estados Unidos nesta quarta-feira (17), na Arena Carioca 1, não acabou apenas com o sonho da Argentina de conquistar uma medalha na Rio-2016. O revés colocou também um ponto final na geração dourada da seleção.

Campeões em Atenas-2004, quando bateram justamente os Estados Unidos na semifinal, os alas Manu Ginóbili, 39, e Andrés Nocioni, 36, anunciaram que esta foi a última partida pela equipe nacional.

"Sou muito sortudo de ter vivido tudo isso. Não estou triste, porque isso não faria sentido. Sou muito feliz pelo o que fiz por esta seleção", disse Ginóbili, que não conseguiu segurar as lágrimas. Ao fundo, ecoava os gritos da torcida argentina (olê, olê, olê, Manu, Manu...).

O ala do San Antonio Spurs joga pela seleção do seu país desde 1998. Além do ouro em Atenas, ganhou também o bronze em Pequim-2008, a prata no Mundial de 2002 e o ouro da Copa América de 2001 e 2011.

"Foram anos espetaculares, experiências incríveis. Foram 104 partidas. E mesmo com 39 anos, ainda consegui contribuir para a equipe", disse Ginóbili.

Nocioni, outro que estava em Atenas-2004 e que acabou com o Brasil na Rio-2016, ao marcar 37 pontos contra o maior rival, também anunciou a sua despedida da seleção.

"Foi o nosso último jogo juntos. Mas é assim mesmo. Tem que terminar em algum momento. Ainda tivemos o privilégio de jogar mais um torneio juntos. Essa geração dourada significa muito para nós. Eu me sinto realizado por ter feito parte deste ciclo histórico", afirmou Nocioni.

Os alas Carlos Delfino, 33, e Luis Scola, 36, são os outros dois jogadores que também devem dizer adeus à seleção por causa da idade.

Agora, assim como deve acontecer no Brasil, que foi eliminado na primeira fase da Rio-2016, é hora dos jovens na Argentina.

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade