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Com ouro de Martine, família Grael chega à oitava medalha olímpica

A medalha de ouro de Martine, ao lado de Kahena Kunze na classe 49er FX, elevou para oito o número de pódios da família Grael, uma das mais tradicionais do esporte olímpico.

Martine é filha de Torben Grael, maior medalhista olímpico do país com cinco pódios, e sobrinha de Lars Grael, que conseguiu dois bronzes em Jogos.

"Ela já me superou. Ganhou uma medalha de ouro, foi campeã mundial e melhor velejadora do ano muito antes de mim", disse Torben, que acompanhou a conquista da filha na baía de Guanabara.

Esta é a terceira geração Grael que participa dos Jogos Olímpicos. A primeira das 17 vezes em que um representante da família esteve no evento foi na Cidade do México-1968, com Axel e Eric Schmidt —sobrenome da mesma família—, tios de Torben e Lars.

Além de Martine, o irmão Marco Grael, 26, também disputou a Rio-2016. Ao lado de Gabriel Borges, ele não se classificou para a regata da medalha da classe 49er.

O segredo, segundo os mais novos, é a forma como a família encara a vela: curtindo a cultura náutica, sem pressão por resultados.

A família tem íntima ligação com o mar desde a década de 1930, quando o dinamarquês Preben Schmidt, avô de Torben e Lars, comprou o barco Aileen para navegar na baía de Guanabara. A embarcação é mantida até hoje pelos Grael, que costumam passar a bordo a noite de Natal.

EM FAMÍLIA

O esporte também faz parte da família da atleta que disputou a competição ao lado de Martine, Kahena Kunze. Ela é filha do velejador campeão mundial Cláudio Kunze.

Outro caso de pai e filho medalhistas olímpicos é o do técnico da seleção masculina brasileira de vôlei, Bernardinho, e seu filho, Bruninho, que compete na mesma modalidade.

Bernardinho foi medalhista de prata em Los Angeles-1984. Bruninho foi prata em Pequim-2008 e em Londres-2012, treinado pelo pai.

Editoria de Arte/Folhapress
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