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Americanos adoram odiar a atriz Cybill Shepherd

da Reuters 03/06/2000 13h58
em Los Angeles

Há estrelas que alguns amam odiar e Cybill Shepherd tem sido uma delas há 30 anos, tudo por causa de sua beleza incomum e de sua vida sexual digna dos tablóides _o que inclui computar entre seus amantes seu ginecologista, seu quiropata, dois dublês e, sim, Elvis Presley.

Muitos dos memoráveis papéis desempenhados por Shepherd, 50 _sendo alguns consagrados pela crítica_ foram acompanhados de uma publicidade duvidosa ou foram francamente ignorados.

“Ronald Reagan era um presidente Teflon. Eu sou uma atriz Velcro”, afirmou ela à Reuters em uma entrevista concedida em sua casa, na Califórnia. “As piores e mais grotescas coisas que as pessoas falam sobre mim na imprensa parecem me acompanhar para sempre.”

Mas quem poderia esquecer seu caso malogrado com seu mentor, o diretor de cinema Peter Bognadovich? Shepherd, então com 22 anos, ganhou uma nomeação para o Globo de Ouro por seu papel no clássico “A Última Sessão de Cinema”. Durante as filmagens os dois se apaixonaram e Bognadovich largou sua mulher.

Os dois acabaram ao final caindo nas más línguas de Hollywood, um pouco por causa da arrogância deles, um pouco devido às críticas desfavoráveis sobre algumas atuações de Shepherd.

A carreira de Bognadovich afundou.

O envolvimento de Shepherd com seriados para a TV não deu resultados muito melhores.

Se foram considerados sucessos de público, tanto “A Gata e o Rato” (1985-89), da ABC, e “The Cybill Show” (1995-99), da CBS, terminaram marcados por rumores de brigas entre a estrela e seus produtores e com outros atores no set de filmagem.

Quando “A Gata e o Rato” aproximava-se de seus últimos capítulos, Shepherd colocou um saco de areia no set a fim de que ela e o ator Bruce Willis pudessem esmurrá-lo ao invés de atacar um ao outro.

Na série “The Cybill Show”, a atriz Christine Baranski deixou o set no meio da gravação do último episódio para nunca mais retornar. E outro ator foi visto dando pulos de alegria no dia em que os trabalhos terminaram.

Agora, Shepherd lançou um livro em que ela volta a abordar esses assuntos _e desta vez com suas próprias palavras.

E se você quiser saber como Elvis era na cama, poderá ler em “Cybill Disobedience” (“A Rebeldia de Cybill”): “Eu me diverti na cama de Elvis, mas eu não podia dormir nela”.

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