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Novo filme de Mike Figgis quebra regras cinematográficas

da Reuters 04/06/2000 10h03
em Los Angeles

O diretor inglês de cinema Mike Figgis já fez de tudo um pouco _filmes caros, alternativos, fracassos de crítica e o indicado para o Oscar “Despedida em Las Vegas”.

Entre eles, porém, seu mais novo filme, “Time Code”, é o que mais se destaca: ele mostra ao mesmo tempo na tela quatro versões de uma mesma história.

“Time Code” retrata um dia da vida das pessoas numa produtora cinematográfica de Los Angeles. Mas não é a trama que tem tornado o filme obrigatório para os cinéfilos dos Estados Unidos, onde ele já está em cartaz.

O que o torna único é o fato de ter sido produzido com câmeras digitais baratas, numa única longa cena. E o que é mais inovador: a tela é dividida em quatro janelas, para que o público acompanhe a mesma situação de quatro perspectivas distintas.

“Depois de “Despedida em Las Vegas”, tenho trabalhado em pequenos filmes, experimentando coisas novas”, afirma Figgis. “Pretendo descobrir até que ponto posso avançar.”

Numa análise superficial, “Time Code” conta uma boa história e, por isso, tem recebido críticas positivas.

Mas, observando-o mais profundamente, o filme é o resultado do esforço de um veterano diretor que constrói um enredo utilizando o desenvolvimento de uma história, a interação dos personagens e a sincronização dos acontecimentos.

Para os produtores de filmes de baixo orçamento, ele oferece a esperança de que possam também usar as novas e relativamente baratas câmeras digitais para filmar sem a necessidade de levantar milhões de dólares. “Times Code” prova que há mais de uma maneira de se fazer um filme.

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