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“Marcas da Paixão” é o “Pantanal” do bispo

da "Revista da Folha" 08/05/2000 22h18
em São Paulo

A nova novela da Record, “Marcas da Paixão”, teve um ponto favorável na sua estréia. Conseguiu revelar para o público qual será o fio condutor, apresentando os principais personagens e e o mote que irá conduzir toda a trama.

O testamento deixado pelo fazendeiro Jorge Maia (Walmor Chagas), que morreu no final do capítulo de estréia _única cena de ação da novela_ deverá gerar intrigas entre as filhas Guida (Carla Regina), a pobrezinha nordestina, e Cíntia (Vanessa Loés), a moderninha paulistana, ingredientes típicos de folhetim.

Mas a ausência de cenas de ação tornou-se o principal problema da estréia. Centrada em paisagens bucólicas, truque para atrair o público cansado da vida urbana e sem saco para encarar o “Jornal Nacional”, a novela, porém, tem chances de ganhar ritmo, emplacar e superar sua concorrente mexicana do SBT, ganhando o espaço deixado pela falecida Manchete.

A esperança é que Attílio Riccó, diretor-geral de “Marcas da Paixão”, que levou para a Record a experiência de mais de 30 novelas, dê mais emoção à trama.

Na estréia, pelo menos, nem a participação especial de Walmor Chagas e Antônio Abujamra (que não emitiu um som) conseguiu prender a atenção do telespectador.

Como Riccó bem conhece, o primeiro capítulo merece atenção especial, apesar dele não ser garantia de sucesso ou fracasso.

(Roberto de Oliveira)

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