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Mostra de SP terá pavilhões com cenários próprios

18/04/2000 18h53

Da Reuters
Em São Paulo

Os organizadores da “Mostra do Redescobrimento: Brasil+500” tiveram a idéia de instalar as obras em cenários próprios, confeccionados especialmente para cada tema.

A arte do século 19, por exemplo, está exposta em salões em estilo rococó com pisos de mármore. O objetivo é fazer com que o visitante interaja com os trabalhos.

Dos 13 módulos que usam essa linguagem destaca-se o do barroco. O espaço, que ocupa todo um andar no pavilhão da Bienal, é dividido em vários ambientes para abrigar 330 trabalhos. As obras funcionam como uma complementação da cenografia de Bia Lessa.

O visitante começa o périplo numa floresta de troncos. A ilusão é tão forte que se sente o cheiro de pinho. Em meio a dezenas de árvores pairam figuras religiosas, em madeira, vindas de Portugal.

O próximo quadro é formado por paredes esburacadas, nas quais se escondem imagens produzidas em conventos do século 17. Nos salões seguintes estão os trabalhos de artistas brasileiros do barroco, como Aleijadinho.

Suas esculturas emergem de um impressionante tapete de flores roxas e amarelas, confeccionadas pelos presos do Carandiru. “Não fiz uma cenografia. Fiz uma obra de devoção”, explica Bia Lessa.

O ponto final da visita é a capela, com um pé-direito de 15 metros de altura, erguida, segundo Lessa, em homenagem às milhares de igrejinhas brancas espalhadas pelo Brasil.

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