Anterior | Índice | Próxima

Clubes cariocas divergem sobre fim de isenção fiscal

Por Sérgio Rangel 11/11/97 19h00
Agência Folha
Do Rio de Janeiro

O fim da isenção fiscal para entidades desportivas, educacionais e de saúde, que faz parte do pacote de 51 medidas anunciadas segunda-feira pelo governo federal, criou polêmica entre os dirigentes dos principais clubes do Rio.

O vice-presidente do Vasco e deputado federal Eurico Miranda (PPB-RJ) se mostrou a favor da decisão do governo. ''Sempre fui favorável a que os clubes pagassem o Imposto de Renda'', disse Miranda.

Com a medida, os clubes terão também que se responsabilizar pela parte do empregador no pagamento do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Já os dirigentes do Flamengo e do Fluminense são contrários ao fim da isenção fiscal.

''Isso é uma medida injusta com os clubes'', afirmou o presidente do Fluminense, Álvaro Barcelos. O tricolor carioca deve cerca de US$ 7 milhões à Previdência.

O vice-presidente de futebol do Flamengo, Michel Assef, também não concorda com a decisão do governo. Assef acha que o clube deverá ter que reduzir o seu quadro de funcionários, se o fim da isenção fiscal for mantido.

O presidente do Botafogo, José Luis Rolim, não foi encontrado terça-feira.


Anterior | Índice | Próxima



Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo
desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso,
sem autorização escrita do Universo Online ou do detentor do copyright.