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Gaviões culpa Farah por pedido de extinção

Agência Folha 17/11/97 20h38
De São Paulo

A Gaviões da Fiel considerou a decisão do Ministério Público um ''ato político'', de apoio ao presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, que afastou as organizadas em 1995.

A torcida já esperava a ação e, por isso, diz ter sua defesa pronta.

O advogado da Gaviões, Carlos Alberto Ferreira, duvida que a Justiça peça o fechamento imediato.

Ele vai alegar que isso provocaria um grave dano para a entidade, que se prepara para o Carnaval 98.

A Gaviões vai buscar agora apoio público. Convocou para sexta-feira todos os 58 mil associados para uma concentração em sua sede.

Prepara também ato público num ponto tradicional da cidade.

Por ter dois CGCs (Cadastro Geral do Contribuinte) distintos e estatutos independentes, a Gaviões não teme que a ação de Capez atinja a escola de samba.

''Investimos R$ 1,5 milhão no Carnaval 98 e desfilaremos com 5.000 integrantes'', disse Deungaro. Porém a escola deve ser dissolvida em 99 se a torcida for extinta.

''Uma coisa não existe sem a outra. Se a torcida acabar, doaremos nosso patrimônio, sede, barracão e Kombi ao Corinthians.''


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