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Hakkinen vence GP do Japão e é bicampeão

Da Redação 31/10/1999 05h03
Em São Paulo

Com uma atuação impecável, Mika Hakkinen venceu de ponta a ponta o GP do Japão e sagrou-se bicampeão da Fórmula 1. Hakkinen terminou a temporada com 76 pontos, contra 74 de Eddie Irvine. Em segundo na prova chegou Michael Schumacher. Irvine completou o pódio.

Durante toda a corrida Hakkinen mostrou tranquilidade e segurança na condução do carro, além de confirmar o maior equilíbrio da McLaren.

Depois de uma largada espetacular, Mika Hakkinen pulou na frente, deixando o pole position Michael Schumacher na segunda colocação. O francês Olivier Panis surpreendeu e ganhou três posições para andar em terceiro. Irvine subiu para quarto, seguido de David Coulthard.

Hakkinen aproveitou a ótima largada para disparar na frente, abrindo 4,6s nas primeiras sete voltas da corrida. Irvine, lento, estava 26,1s atrás líder depois de 13 voltas - ou seja, uma diferença que crescia mais de 2s por volta.

Na 16ª volta, Panis foi para os boxes e Irvine subiu para terceiro, mas ainda estava longe dos dois primeiros colocados.

Na 18ª volta, Mika Hakkinen foi para o abastecimento e troca de pneus, deixando clara a estratégia da equipe de fazer duas paradas durante toda a corrida. Mesmo com o pit stop, o finlandês ainda voltou na segunda posição, atrás de Schumacher.

Em sua última corrida na categoria, Damon Hill, campeão mundial em 1996 pela Williams, escapou na saída da curva na 15ª volta e, mesmo parando nos boxes para trocar os pneus, encerrou sua carreira na 20ª volta.

O alemão parou na 22ª volta, e Hakkinen assumiu novamente a liderança da corrida.

Irvine parou na 23ª volta, deixando em aberto se faria apenas uma ou duas paradas até o final da corrida. Couthard, contando com um melhor trabalho de boxes da McLaren, passou para terceiro, deixando o irlandês em quarto.

A diferença entre Hakkinen e Schumacher ficou estável em 7s durante várias voltas.

Irvine fez uma nova parada na 32ª volta. A Ferrai trabalhou bem e o irlandês conseguiu voltar à frente de Frentzen e Ralf Schumacher, dois pilotos que ameaçavam a quarta posição de Irvine.

Eddie Irvine ainda foi beneficiado por um erro de David Coulthard, que rodou na entrada da curva e bateu de frente na barreira de proteção, perdendo o bico de sua McLaren.

Porém o erro de Coulthard acabou beneficiando seu companheiro de equipe, Mika Hakkinen. Coulthard voltou dos boxes na frente de Schumacher -mas com uma volta de desvantagem-, e conseguiu fazer com que o alemão perdesse quase 5s tentando ultrapassá-lo, garantindo que o finlandês ampliasse a vantagem na liderança. Tendo cumprido seu papel na corrida, Couldhard abandonou na 40ª volta.

O campeonato praticamente se decidiu quando Michael Schumacher fez sua segunda parada nos boxes. Isso deixou claro que a Ferrari teria que descontar na pista a diferença para a McLaren, feito que parecia praticamente impossível.

Hakkinen apenas administrou a vantagem até o final da corrida para comemorar o bicampeonato.

Entre os brasileiros, Rubens Barrichello chegou em 8º na sua despedida da equipe Stewart. Pedro Paulo Diniz foi o 11º e Ricardo Zonta, o 12º.

Foi a 5ª vez que Ferrari e McLaren decidiram o título mundial da F-1. Em todas as vezes, a escuderia inglesa sagrou-se campeã.


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