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Como tem sido o trabalho do júri

AJB 24/01/97 22h05
Do Rio de Janeiro

Primeiro dia
22/01/97

  • O julgamento começou com duas horas de atraso, foi interrompido duas vezes e suspenso por quase cinco horas devido à exigência da presença do perito criminalista Mauro Ricart pelo advogado de defesa de Guilherme de Pádua, Paulo Ramalho. Uma entrevista concedida pelo perito, naquela manhã, acabou valendo como depoimento.

  • Guilherme de Pádua depõe por mais de cinco horas e confirma a versão escrita em seu livro, garantindo que a autora do crime foi Paula Tomás.

  • Paula Thomaz foi transferida para a Polinter e deve ser julgada em abril.
Segundo dia
23/01/97
  • O julgamento teve início às 11h, duas horas depois do previsto.

  • Seis testemunhas foram dispensadas, cinco delas por terem deixado o tribunal e perdido a incomunicabilidade, e uma por motivo de doença. A deputada Benedita da Silva também foi impugnada porque foi vista dando uma entrevista num telefone celular.

  • Leitura de depoimentos de 49 pessoas ouvidas desde a instauração do inquérito e apresentação das testemunhas de defesa e acusação.
Terceiro dia
24/01/97
  • Às 11h, com duas horas de atraso, o julgamento recomeça com o depoimento do diretor do Instituto Médico Legal (IML), Abrãao Lincoln. O inquérito foi suspenso uma vez, devido a uma discussão entre o juiz José Geraldo Antônio e Paulo Ramalho, e teve três intervalos para descanso.

  • O depoimento de Abrãao Lincoln é contraditório -em determinado momento, ele afirmou que as escoriações no rosto de Daniela foram feitas dois dias antes do exame do corpo. Em outro, 17 dias antes.

  • Um acordo entre as partes estabelece a dispensa das outras cinco testemunhas, incomunicáveis desde o início do inquérito.

  • Exibição de fitas de vídeo com reportagens da época do crime.

  • Debate entre advogados de defesa e promotoria.